Força, inteligência e destreza em um belo cenário: o Parque Valongo, no Porto de Santos, foi palco da 11ª edição do Super Força Bruta, evento esportivo que contou este ano com um novo formato e incorporou mais quatro categorias: Strongwoman, parkour, CrossFit e calistenia, mudando completamente a dinâmica da competição.
A competição era uma corrida contra o relógio para concluir diversas atividades que envolviam força e resistência. Este ano, foram formadas duas equipes: a Bruta, representada pela cor vermelha, e a Força, com a cor azul, que se enfrentaram pelo título.
A equipe vermelha foi formada por Ricardo Farias, do parkour; Yasmim Albuquerque, do strongwoman; Thiago Tavares, da calistenia; Anita Pravatti, do cross, e Lucas Veronezi, do strongman. Já o time azul contou com Hugo Laloni, do parkour; Bárbara Mattos, do strongwoman; Ericky Evaristo, da calistenia; Susana Etto, do cross, e Dione Cesar, do strongman.
O circuito incluía o parkour, transposição de obstáculos usando apenas o próprio corpo em que o atleta tinha que realizar saltos, corridas e escaladas. Na sequência, as atletas que disputavam o strongwoman, versão feminina do atletismo de força, precisaram carregar pesos a partir de 80kg por quatro degraus de uma escada.
Depois, o atleta da calistenia, método que utiliza o peso do próprio corpo para trabalhar força e resistência, precisou cumprir uma série de movimentos antes de passar a vez para o cross, atividade que junta força e condicionamento físico com exercícios aeróbicos.
Para finalizar a primeira volta, o strongman cumpria três repetições de levantamento de peso, com peso acima de 300kg e andava 15 metros carregando um barril de 100kg. Na segunda volta os participantes repetiram o circuito da anterior.
Curtindo o evento pela primeira vez, a delegada do 3º DP de Santos, Liliane Lopes Doretto, adorou assistir à competição. “Um evento como esse enaltece os atletas e instiga o público a ter hábitos melhores de vida”.
Já Lucas de Camargo Brancaccio, criador de conteúdo, ficou impressionado com a garra e dedicação dos atletas. “Sempre pensamos que é preciso força, mas além disso é preciso ter muita técnica. É uma coisa absurda o que eles fizeram aqui hoje”.
A competição foi tão equilibrada que apenas seis segundos separaram as duas equipes. A grande vencedora da edição foi a equipe Bruta, que completou o circuito em 9m38, e subiu ao pódio para celebrar a vitória.