O ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB), um dos homens fortes do governo Temer, durou apenas 12 dias no cargo. Ele dançou após a divulgação de uma fita gravada de uma conversa que teve com o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, em que sugeria um pacto para brecar a Operação Lava Jato.
A conversa foi gravada pelo próprio Machado, envolvido até o pescoço na Lava Jato e apontado como um dos “operadores” do PMDB. Ele fez acordo de delação premiada, já homologado no STF (Supremo Tribunal Federal), e começou a entregar seus parceiros. Vários políticos mostram preocupação em Brasília, entre eles o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, citado nas conversas.
Seis por meia dúzia
O fato é que Jucá já era investigado na Operação Lava Jato e, ainda assim, foi nomeado ministro por Temer. A revelação da conversa suspeita, pelo jornal Folha de S.Paulo, provocou a primeira grande crise do governo interino. Jucá, que era investigado na Lava Jato, foi substituído interinamente pelo secretário-executivo da Pasta, Dyogo Oliveira, que é investigado na Operação Zelotes. A coisa está feia!
Dilma ataca pacote de Temer
A presidente afastada Dilma Rousseff (PT) condenou duramente o pacote anticrise anunciado pelo presidente interino, Michel Temer (PMDB). Segundo ela, “são preocupantes” e “graves” as propostas que acabam com os gastos mínimos com saúde e educação. Dilma diz que o pacote tem por objetivo favorecer os mais ricos.
Já o governo Temer alega que recebeu um país totalmente falido e que é preciso adotar medidas duras para sair da crise.
Prefeito de Santos anuncia cortes
O prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) anunciou diversos cortes nas despesas de governo em razão do agravamento da crise econômica. Vários setores foram afetados e a ordem é economizar até o último centavo.
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