Duas decisões recentes do Conselho do Santos foram derrubadas provisoriamente na justiça: a expulsão de 10 membros do Comitê de Gestão de 2014 e a reprovação das contas de 2015, primeiro ano da atual gestão.
No primeiro caso, em decisão liminar, o juiz considerou que houve irregularidade na condução da votação. O Conselho já havia aprovado naquela sessão o parecer da Comissão de Inquérito e Sindicância que recomendava suspensão e não expulsão dos membros daquele CG. Não havia, na Ordem do Dia, um item para expulsão.
Já no caso da reprovação das contas, o juiz entendeu que três membros, que saíram do CG de 2015 e voltaram ao Conselho, não poderiam votar um parecer sobre as contas de um exercício do qual eles mesmos participavam como gestores.
A punição aos antigos dirigentes é totalmente despropositada. São, todos os dez, sem exceção, pessoas de reputação irretocável e conhecida da comunidade. O prejuízo que o Santos teve naquele exercício, R$ 58 milhões, está contextualizado num cenário de crise do futebol brasileiro e não de problema específico e exclusivo do clube. O Corinthians, no mesmo exercício, teve prejuízo de R$ 97 milhões e o São Paulo, de R$ 100 milhões e nenhum dirigente foi sequer advertido por isso.
Trata-se de retaliação mesquinha que não leva a nada e não traz nenhum benefício ao clube.
Nesse ponto a falha apontada pelo decisão judicial talvez venha para o bem e permita aos conselheiros uma reconsideração da decisão.
Na reprovação das contas, o conceito e o dispositivo legal – não existentes no Estatuto do Santos – que impede o gestor de votar nas próprias contas, está baseado no benefício que ele teria com esse voto. O curioso aí é que os três ex-membros do CG votaram CONTRA as contas. Que benefício poderiam obter com esse voto? Esse elemento pode ser argumentado no julgamento do mérito dessa questão por aqueles que querem que a reprovação seja mantida.
Sejam quais forem os desfechos dessas duas questões, o Conselho Deliberativo do Santos sofre um desgaste que recomenda mais cuidado e apuro nas próximas votações.
Sem discussão
Nesta semana, o astro americano Stephen Curry foi eleito o MVP (jogador mais valioso) da temporada da NBA. O jogador do Golden State Warriors recebeu os 131 votos dos jornalistas e se tornou o primeiro jogador da história a ser escolhido de forma unânime. Curry comandou os Warriors na quebra do recorde de vitórias na temporada regular que durava 20 anos. Os playoffs estão em andamento.
Vai começar…
O Brasileirão 2016 vai começar! Neste sábado, o Palmeiras é o primeiro a estrear. O time de Cuca recebe o Atlético/PR, às 16h. O Santos, desfalcado de Lucas Lima e Ricardo Oliveira, visita os reservas do Atlético/MG, às 18h30. No domingo, também com reservas, o São Paulo vai até o Rio de Janeiro enfrentar o Botafogo, às 11h. O Corinthians joga contra o Grêmio em Itaquera, às 16h.
Filômetro
Dos times grandes que disputam a Série A neste ano, o Atlético Mineiro é o que está há mais tempo sem comemorar um Brasileirão. Apontado por muitos como um dos favoritos, o Galo não é campeão desde 1971. O Inter também está na fila desde a década de 70, já que não ganha desde 1979. Palmeiras (22 anos), Botafogo (21 anos) e Grêmio (20 anos) também começam o campeonato de olho no jejum.
Que faaaase!
Os brasileiros estão dando show no SCOOP (Spring Championship of Online Poker), uma das séries de torneios online do site Pokerstars mais famosas do mundo. Criada em 2009, o Brasil tinha 18 títulos no total. Só nesta edição, que ainda vai até o dia 22 de maio, já saíram mais oito campeões do país. Destaque para a vitória do craque Rafael Moraes, no Evento 4-High, faturando US$ 301 mil dólares e do santista Fábio “Cabeça” Cunha, campeão do Evento 7-Low, levando para casa US$ 25 mil dólares.
F-1: a ajuda da tecnologia
Os pilotos da atual geração acreditam que a F1 do século 21 é mais exigente do que as competições do passado. Mas a verdade é que os carros das décadas de 1970 e 80 não contavam com a tecnologia para corrigir erros de pilotagem. Trocas de marchas erradas e superação dos limites dos motores levavam a quebras durante as corridas muito mais raras agora.
118 anos do Vermelhinho
No dia 24, o Internacional de Regatas, de Santos, chega a essa idade com muita vitalidade e merece muita festa. Parabéns !!!
Hoje sim… Hoje não!
Thomaz Belluci entrou em quadra na última quinta-feira (12) pelo Masters 1000 de Roma embalado após duas grandes vitórias. O adversário era Novak Djokavic, número 1 do mundo. Bellucci fez o impossível. Impecável, aplicou um pneu (6/0) no primeiro set em apenas 24 minutos. Quando parecia que tudo ia dar certo, aconteceu o possível. Djoko virou o jogo em pouco mais de 1h com parciais de 6/3 e 6/2. O sérvio não levava um pneu desde 2012, quando perdeu a final de Cincinnati para Roger Federer.