
Na semana passada comentei a respeito de um humorístico que ganhou vida nova de um ano pra cá: o “Zorra”, da Rede Globo. Hoje irei no sentido inverso…
Um programa que já teve seus dias de glória, brigou pelo primeiro lugar no ibope, mas de uns tempos a esta data só consegue cair: o “Pânico na Band”.
A cada temporada que passa, a atração piora. Não consegue se renovar e tem perdido valores que não são repostos à altura. Uma nau à deriva.
Além da perda de talentos, falta criatividade. “Bate ou Regaça” e “Afogando o Ganso” são dois exemplos. Dos novos quadros, apenas o “Quarto do Pânico” se salva. E olhe lá.
Este ano chegaram Fabio Rabin, Aline Riscado, Lucas Salles e Mauricio Meirelles. Por enquanto, em vão.
Aline Riscado é mais uma tentativa de encontrar uma “nova Sabrina Sato”. Fabio Rabin, que já fez parte do programa, ainda não disse a que veio. Lucas Salles, um dos destaques no “Custe o que Custar”, agora segura pautas do tipo “tentar uma entrevista com o ex-Menudo Roy”. E Mauricio Meirelles, outro egresso do “Custe o que Custar”, comanda uma bobagem chamada “Web bullying”.
Há também a tentativa de se conectar com a nova geração apelando para “web celebridades”. Outro furo n’água.
Para piorar, o comediante mais talentoso da trupe recentemente deixou a trupe. Sem Eduardo Sterblitch, que criou vários personagens clássicos da atração, o “Pânico” perde demais.
Considerando o histórico recente, é difícil acreditar numa recuperação. A situação é tão complicada que até um programa baseado em mostrar vídeos da internet – o “Encrenca”, da Rede TV! – frequentemente tem se dado melhor na audiência.
Castigo do bispo – Geraldo Luís perdeu o lugar na Record ao reclamar publicamente da edição de uma matéria no “Domingo Show”. Luiz Bacci assumiu a apresentação do dominical. Mas a julgar pelo seu conteúdo, seria melhor se o Edir Macedo resolvesse economizar e tirasse de vez a atração do ar. A não ser que você julgue interessante coisas como “Wesley Safadão realiza casamento de fã”…
Eu preferiria assistir, por exemplo, a uma dobradinha “Pica-pau”/ “Todo Mundo Odeia o Chris”. Nem que fosse a milésima reprise. Melhor e mais barato.
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