A presidente Dilma Rousseff (PT) foi à televisão para declarar guerra ao mosquito Aedes aegypti e convocou toda a população a se engajar na batalha. Na mesma semana, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, pediu exoneração do cargo, por um dia, para reassumir o mandato de deputado federal e ajudar a reeleger o atual líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani, aliado do Planalto.
Os dois episódios revelam a distância entre o discurso e a prática. Na verdade, o compromisso desse governo com a saúde dos brasileiros é próximo a zero, o que significa que não apenas a economia, mas o futuro do país está nas mãos de Deus.
Quem acompanha os rumos da política no Brasil já percebeu, de maneira clara, que a única e exclusiva preocupação de Dilma Rousseff é evitar o impeachment e permanecer no poder até o final de 2018. Os brasileiros que se virem com seus problemas, aumentados de forma assustadora pelo governo mais incompetente da história Republicana.
Hoje temos mais de 10 milhões de desempregados e o número vai crescer de forma dramática em função de mais um ano de recessão, o que aumenta o risco de convulsões sociais, de consequências imprevisíveis. Mas Dilma, que declarou guerra à “mosquita “, não está preocupada com os rumos do país e, sim, em salvar o mandato. O resto a gente vê depois, deve imaginar a presidente. Pois é, a “marolinha” que o sr. Lula da Silva viu no horizonte, quando a crise surgiu nos EUA e na Europa, virou um tsunami.
O Brasil está esfacelado, a ruína atinge milhares de lares por todo o país. Este é o grande legado de 13 anos de governos petistas, mas Lula, o pai dos pobres, não tem do que se queixar. Tem amigos generosos, que oferecem a ele e a seus filhos sítio e apartamentos luxuosos para usufruírem de graça. E ainda lhe pagam milhões de reais por palestras que quase ninguém viu.
Orestes Quércia, ao deixar o Palácio dos Bandeirantes, afirmou “Quebrei o Banespa, mas elegi meu sucessor”. Quem sabe um dia Lula da Silva diga: quebrei o Brasil, mas me dei bem!
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