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A infeliz Carta Aberta dos barões da Lava Jato

16/01/2016Da Redação
A infeliz Carta Aberta dos barões da Lava Jato | Jornal da Orla
A carta aberta “em repúdio ao regime de supressão episódica de direitos e garantias verificado na operação Lava Jato”, matéria paga divulgada por advogados e juristas nos principais jornais brasileiros, é um tapa na cara dos cidadãos de bem deste país. É simplesmente inacreditável que figuras ilustres assinem um texto que transforma os responsáveis pela operação Lava Jato em vilões de história e transforma notórios corruptos em vítimas.
 
O Estado de Democrático de Direito no Brasil está sob ataque e os corruptos presos por saquear o país são homens puros, vítimas de um processo de inquisição sem precedentes na história da República. Ah, Brasil, o que fizeram com este país?
Por certo os ilustres senhores que assinam a tal carta aberta preferem os bons tempos em que processos judiciais eram postergados por anos e anos até serem suspensos por “decurso de prazo”. Neste Brasil do passado, os criminosos saíam impunes e livres para outros crimes e os advogados engordavam suas contas bancárias com milhões de reais. O círculo vicioso prosseguia com a vitória dos malandros e a tragédia da Nação.
 
Felizmente os tempos mudaram e os grandes ladrões da República, responsáveis pelo aumento da fome, da miséria e do desemprego, estão começando a dormir no xilindró. Que os senhores advogados e juristas que assinam a infeliz carta aberta digam o nome de pelo menos um inocente que esteja preso? Quem é a vítima? Aliás, falta ainda prender o chefão!
 
Todas as prisões determinadas pelo juiz Sérgio Moro foram endossadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e estão amparadas por provas irrefutáveis. Os signatários da carta aberta atacam o juiz, sem ter a coragem de citar o seu nome, e a imprensa, por divulgar fotos e nomes dos criminosos que saquearam o Brasil.
Enfim, para esses “advogados e juristas” que assinaram a carta aberta, o grande vilão é o juiz Sérgio Moro; os corruptos presos são gente fina, mocinhos, filhos de Maria, injustamente encarcerados. Francamente… Dá nojo!