Com muita imaginação e criatividade, os pequenos receberam uma missão muito importante durante esta fase do projeto: tentar expressar, por meio de desenhos, o que eles aprenderam sobre exploração do trabalho infantil em sala de aula. Apesar da seriedade do tema, os alunos demonstraram interesse em aprender ainda mais sobre os direitos e deveres das crianças.
“Eu não posso trabalhar na rua lavando carro, cuidando de carro, cuidando de moto, fazendo malabarismo e também não posso vender doce. O que eu posso fazer é lavar louça, estender roupa, varrer a casa e arrumar o quarto. Criança não pode trabalhar em coisas que são difíceis. Em casa eles podem trabalhar, mas não em coisas tão difíceis”, explica a aluna Rebeca Aguiar, de 10 anos.
Assim como na edição passada, as crianças assistiram ao curta-metragem “Bilu e João”, que conta a história de dois irmãos de uma comunidade carente que começaram a trabalhar desde cedo para ajudar os pais. Além do bate-papo, a assistente social da Secretaria de Assistência Social (SEAS), Marina Penteado, buscou resgatar brincadeiras antigas como “Telefone sem fio” e “Morto-Vivo” para mostrar a importância de ser criança.
Em sala de aula, os alunos iniciaram a confecção dos desenhos que participarão do concurso cultural.
Papel da escola
“Nós estamos sempre alertando através de desenhos, informações e vídeos que os professores vão trabalhando com as crianças. Queremos fortalecer isso com muita delicadeza, com muito tato. Tratamos a criança como ela é, criança, promovendo, para eles, momentos que favoreçam essa infância, essa transformação na vida deles sem o prejuízo do trabalho infantil”, conta.
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