O Estatuto Social do Santos determina que a administração do clube seja profissionalizada. O poder executivo é exercido por um Comitê de Gestão. São nove membros. O presidente e o vice eleitos e mais sete membros escolhidos por eles entre os conselheiros do clube. Abaixo do CG, superintendentes e gerentes contratados no mercado.
Esse modelo de gestão é adotado em muitas das principais corporações do mundo. Inclusive poderosas multinacionais. As vantagens desse método moderno em relação aos antigos são claras: decisões compartilhadas entre mais cabeças pensantes, com especializações diversificadas, e eliminação daquela tropa de diretores amadores, não remunerados.
O Comitê de Gestão determina as políticas e diretrizes do clube. Superintendentes e gerentes trabalham para cumprir metas.
O mundo do futebol acompanhou nas últimas semanas a crise no São Paulo. O vice, Ataíde Guerreiro, acusou o presidente, Carlos Aidar, de lesar o clube em negociações milionárias. O São Paulo, pelas acusações, como comprador pagava mais caro e como recebedor, vendia mais barato. Nos dois casos, uma parte da diferença ficava com quem tomava as decisões: o presidente. No modelo presidencialista, é assim que funciona.
Um Comitê de Gestão dificulta muito essa prática de “comissões”. A não ser que seja composto de “galinhas mortas” que não participem das decisões.
Um argumento utilizado contra o modelo de Comitê de Gestão é a falta de agilidade para algumas decisões. Dificuldade de reunir o grupo. A tecnologia atual, que permite reuniões em tempo real de pessoas em diferentes lugares do mundo, varre esse argumento do mapa.
Os valores envolvidos no orçamento de um clube de futebol de primeira linha oscilam entre as centenas de milhões e o bilhão de reais. Mesmo assim alguns associados e conselheiros do Peixe ainda acreditam que a administração não-profissionalizada, com diretores amadores e sem o Comitê de Gestão, seja mais adequada para o clube.
Deve haver uma tentativa de alteração do Estatuto Social nesse sentido. A questão exige muita reflexão. Muita calma nessa hora.
Copa do Brasil
A vitória por 3×1 em pleno Morumbi deu ao Santos uma larga vantagem para disputar a final da Copa do Brasil. A missão do Tricolor fica quase impossível com o retrospecto do Peixe na Vila Belmiro. Neste ano foram 27 jogos, com 22 vitórias, 4 empates e apenas uma derrota, contra o Grêmio. A última vez que o Santos perdeu na Vila por 3 gols de diferença foi em 2008, quando o Peixe perdeu para o Goiás por 4×0 no dia 22 de junho.
Brasileirão
A briga continua boa na 32ª rodada do Brasileirão. O Peixe abre a rodada no sábado visitando o Figueirense, às 18h30. Existe a possiblidade de Dorival poupar alguns titulares desgastados. O Palmeiras recebe o Sport às 21h. No domingo, às 17h, o Corinthians recebe o Flamengo em Itaquera. Será o reencontro de Paolo Guerrero com a ex-torcida. No mesmo horário, o baqueado São Paulo, de Doriva, visita o Coritiba no Couto Pereira.
De volta
Jon Jones está de volta. O ex-campeão dos pesos meio-pesados do UFC estava afastado da organização desde abril por se envolver em um acidente automobilístico e fugiu sem prestar socorro. O lutador foi condenado a 18 meses de liberdade condicional. O UFC anunciou que Jones “está apto a voltar a lutar imediatamente”. Ainda não há informações sobre a luta que vai marcar a volta do ex-campeão.
Sem diálogo
O chefão da Fórmula 1 não quer saber das dificuldades da Red Bull para participar de maneira competitiva em 2016. Autoritário, não admite conversa. Quer que a escuderia cumpra o contrato de participação até 2020 e ponto.
A Red Bull, tetracampeã de 2010 a 2013, vacila. Descontente com o motor Renault, não conseguiu motores nem da Mercedes nem da Ferrari.
Mix de piloto e promoter
O promotor do GP dos EUA, Bobby Epstein, tem Lewis Hamilton como modelo de piloto fora das pistas. Agenda social lotada o tempo todo e onipresente nas redes sociais; 100% promoção e visibilidade. Mas tem gente, como o ex-piloto Damon Hill, que pensa de maneira oposta. Hill acha que badalação acima do limite tira o foco do objetivo principal que é o de ganhar corridas.
Patrocinadores felizes
As categorias 12, 14, 16 e 17 do Internacional/ Unimed Santos/ Nita Alimentos/ Atri Fiat se classificaram a 2ª Fase de playoffs do Campeonato Estadual de Futsal 2015, promovido pela Federação Paulista; 30 equipes iniciaram a disputa e só 16 vão disputar essa próxima etapa.
Inédito
O ataque avassalador do Santos pode realizar um feito que jamais nenhum outro clube conseguiu. Ricardo Oliveira já foi o artilheiro do Paulistão, com 11 gols, e está bem perto de ser o goleador do Brasileiro, já que está isolado com 19. Caso Gabriel mantenha a artilharia da Copa do Brasil, com 7 gols no momento, será a primeira vez que o mesmo clube vai ter o artilheiro das três competições no mesmo ano. Alexandre Pato (5) e Zé Roberto (4) são os rivais de Gabigol.
Na hora H
Ricardo Oliveira está em estado de graça. Com 33 gols marcados em 2015, o atacante e capitão do Santos voltou para a Seleção Brasileira, balançou as redes contra o Peru e já está convocado para os próximos confrontos da Copa América. Como vai ter clássico contra a Argentina, pode confiar no camisa 9. Nos clássicos de 2015, contra os rivais de São Paulo, Oliveira balançou a rede 10 vezes em 14 jogos. Cinco no São Paulo, três no Corinthians e duas vezes no Palmeiras. Outros jogadores do Santos que gostam de marcar nos confrontos decisivos são Gabriel (3), Marquinhos Gabriel (2) e David Braz (2).