O fato é que nunca antes se viu neste país, como gostava de dizer para enaltecer as obras petistas o sr. Lula da Silva, um governo tão incompetente e perdido como o atual. Deixe-se de lado a bandalheira, deixe-se de lado a piora do cenário econômico, o fato é que o governo da sra. Dilma Rousseff já demonstrou que não tem a mínima condição de oferecer uma saída para a atual crise, que, por isso mesmo, se autoalimenta e cresce como uma bola de neve.
A cada dia se anuncia uma medida salvadora para, menos de 24 horas depois, a iniciativa ser cancelada. Diante de fatos que beiram ao absurdo, o governo perdeu a credibilidade que lhe restava, se é que ainda tinha alguma. O bolo na cereja que se instala no caos anunciado foi a decisão da agência de classificação de risco Standard & Poor’s retirar o selo de bom pagador do Brasil.
Do ponto de vista prático, a vida dos brasileiros vai ficar ainda mais difícil. Os investimentos estrangeiros vão minguar e o país terá de pagar juros ainda mais altos. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, repete o samba de uma nota só, falando em elevar ainda mais os impostos, quando deveria cortar os gastos abusivos de um Estado ineficiente e inchado pela megalomania petista.
Neste cenário, surge com desenvoltura o vice-presidente Michel Temer, que parece cada vez mais disposto a assumir o papel desempenhado por Itamar Franco. A hipótese de um governo de transição, como registrado após o impeachment de Fernando Collor, é uma possibilidade que ganha força a cada dia. Mas, como já dissemos, o que define o destino da política (e da Nação, portanto) é sempre o imponderável.
Deixe um comentário