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A importância das vacinas

11/07/2015Da Redação
A importância das vacinas | Jornal da Orla
Essenciais para a vida e para o bom desenvolvimento do sistema imunológico, as vacinas estão presentes desde o nascimento até a vida adulta e o Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde promove campanhas gratuitas para diversas faixas etárias da população. Ainda assim, muitas incertezas e mitos surgem sobre o assunto. 

Com administração injetável ou via oral, cada vacina tem a sua indicação e modo de ação. Atualmente, as vacinas orais são a Pólio e a Rotavírus. Todas as outras são aplicadas de forma injetável. “A única diferença entre as aplicações é o modo de absorção pelo organismo”, explica a pediatra da B2 Saúde, Ana Maria Meireles Santana.

Segundo a especialista, as reações adversas podem ser divididas em dois grupos: as locais e as sistêmicas. “Há pessoas que não se vacinam, pois ficam preocupadas com os possíveis efeitos colaterais, porém não devemos esquecer que esses efeitos ocasionados pelas vacinas não são mais importantes do que as doenças que elas previnem”, ressalta a pediatra.

Calendário anual – O calendário contempla os prematuros, crianças de 0 a 10 anos, adolescentes de 11 a 19 anos, homens e mulheres de 20 a 59 anos, além dos idosos (pessoas acima de 60 anos). BCG, Hepatite A e B, Pneumocócica, Meningocócica C e HPV são algumas das mais conhecidas e disponibilizadas gratuitamente nas campanhas.

HPV – “Considero a vacina contra o HPV uma revolução na medicina. A doença é altamente contagiosa, até mais do que o HIV. É muito importante que a vacina faça parte do calendário oficial, pois a doença pode causar o câncer de colo de útero e do pênis”, alerta a especialista. A vacina contra o HPV foi criada na Austrália e já é utilizada como estratégia de saúde pública por mais de 50 países.

Vacina BCG – No mês de julho, comemora-se o surgimento da vacina contra a tuberculose, conhecida como BCG (Bacilo de Camette e Guérim), nome em homenagem aos dois cientistas que a desenvolveram. Com surgimento em 1920, a vacina foi utilizada pela primeira vez em 1921 sob a forma oral. Atualmente é aplicada de forma injetável. A BCG é universal e recomendada para todas as crianças logo após o nascimento ou no máximo no primeiro mês de vida. 

A vacina é contraindicada para os recém-nascidos com peso inferior a 2 mil gramas, crianças com infecções de pele extensas e em atividade, além dos indivíduos HIV positivos que apresentam os sintomas.