A equipe de natação para pessoas com deficiência (PcD) de Praia Grande (Secretarias de Esportes e Lazer – SEEL e Educação – Seduc; Associação Paradesportista do Litoral Paulista – APLP) conquistou nove medalhas (dois ouros, três pratas e quatro bronzes) na primeira etapa nacional do Circuito Paraolímpico Loterias Caixa Brasil, evento regido pelo Comitê Brasileiro (CPB). A disputa, finalizada no último domingo (5), ocorreu no Conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães, em São Paulo, Capital. 

 

Destaque para Luís Henrique Sieiro Lopez Ramirez, classe S14 (deficiência intelectual), que foi campeão nos 100 metros peito, com a marca de 1min19seg21; vice-campeão nos 200 medley com 2min44seg60; terceiro colocados nos 100 costas com 1min18seg38 e 200 livres com 2min23seg61.

 

Rodrigo dos Santos Pessoa, S4 (lesão medular completa/membros inferiores amputados), venceu os 50 livres com 55seg95; foi vice-campeão nos 50 peito com 1min27seg81 e quinto colocado nos 100 livres. Reginaldo Prado de Souza, S12 (deficiência visual), garantiu os bronzes nos 100 borboleta e 400 livres; e foi quarto posicionado nos 200 medley.

 

Rebeca dos Santos Araújo , S14, garantiu a prata nos 100 costas; as quartas posições nos 100 peito e 200 livres; e a quinta nos 200 medley. Letícia Catarino Ribeiro, S9 (membro inferior não funcional/amputação simples acima do joelho), terminou em quarto lugar nos 100 peito. O time de natação tem coordenação de Silvia Schich Rodrigues.

 

Dados – Em 2014, em três etapas realizadas da fase nacional do Circuito, a turma de natação de Praia Grande obteve 17 medalhas (5 ouros, 6 pratas e 6 bronzes) e a de atletismo conseguiu outras quatro subidas ao pódio (2 ouros e 2 bronzes). Destaque para o nadador Luis Henrique. Na terceira e última etapa do evento nacional, em Fortaleza, no Ceará, ele venceu a prova dos 100 metros peito, com o tempo de 1min16seg34seg. A marca estabeleceu o novo recorde brasileiro. 

 

O Circuito Loterias Caixa Brasil ParaOlímpico objetiva estimular o desenvolvimento do esporte para deficientes físicos, visuais e mentais. Os melhores atletas do certame (os três primeiros colocados do ranking final nacional, em cada modalidade e sexo) se credenciam para a Bolsa Atleta – programa de incentivo fiscal mantido pelo Ministério do Esporte. O CPB garante aos participantes hospedagem, alimentação e transporte interno. Há controle de doping em todas as etapas do torneio, com sorteio aleatório dos atletas escolhidos.