Em uma fala endereçada às comunidades indígenas, Dilma afirmou: “Nós temos a mandioca e estamos comungando a mandioca com o milho. Estou saudando a mandioca. Acho (a mandioca) uma das maiores conquistas do Brasil”.
A presidente não se satisfez. Segurando uma estranha circunferência, prosseguiu: “Para mim essa bola é o símbolo de nossa evolução. Quando nós criamos uma bola dessas, nós nos transformamos em homo sapiens. Ou mulheres sapiens”. Mais estranho ainda, a plateia aplaudiu.
É público e notório que a presidente, ao contrário de seu antecessor, não tem por costume abusar do álcool, hipótese descartada e que poderia justificar falas esdrúxulas. É possível que o estresse violento a que está submetida, em razão da grave crise econômica e da brutal queda de popularidade de seu governo, seja uma explicação razoável para discursos sem o menor sentido.
Qualquer que seja o motivo, no entanto, a sociedade brasileira tem razões para se preocupar. Mais do que em qualquer outra circunstância, é durante uma grande crise que um país precisa de uma liderança capaz de mostrar caminhos e alternativas. Confiança é fundamental e é justamente isso que Dilma e seu governo não conseguem transmitir ao Brasil.
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