O reflexo disso é sentido nos bancos escolares, nos hospitais e serviços públicos que são oferecidos. Enquanto no Japão se preza a qualidade de vida e o respeito ao próximo, no Brasil é cada um por si e imperam o já conhecido “jeitinho brasileiro” e a famosa lei de Gerson, em que as pessoas procuram levar vantagem em tudo e que se dane o país.
Do ponto de vista social o resultado desse tipo de comportamento é a crescente desigualdade social que, mais cedo ou mais tarde, levará o país a uma convulsão de consequências imprevisíveis. É possível que a partir do caos, que um dia se instalará, o Brasil se reorganize e possamos atingir níveis mínimos de civilidade exigidos por uma sociedade moderna.
O fato é que hoje integrantes do Executivo, Legislativo e Judiciário, com raras exceções, procuram primeiro levar vantagens pessoais, ou para seus grupos, formando verdadeiras castas que nos fazem viajar à Roma antiga. Os privilégios aumentam as diferenças sociais e provocam revolta e indignação, mas, na elite que efetivamente governa o país, quem realmente se importa?
Durante a semana, por exemplo, foi divulgado que o Instituto Lula recebeu R$ 3 milhões de uma empreiteira envolvida no escândalo da Operação Lava Jato. Por muito menos, no Japão se comete haraquiri, mas, por aqui, tudo é recebido com naturalidade. Afinal, o sr. Lula da Silva utiliza o seu instituto para combater a fome e a miséria no mundo.Talvez seja o caso de canonizá-lo em vida. Afinal, sua preocupação com a fome no planeta é “comovente”.
Brasil, pobre, Brasil!
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