A Intersindical – Central da Classe Trabalhadora promove debate com o professor e deputado estadual, Carlos Giannazi (PSOL), nesta segunda-feira (11), às 19h, no Sindicato dos Bancários de Santos e Região, Av Ana Costa, 140, Santos/SP. Giannazi vai debater sobre “A luta dos professores por uma escola pública, gratuita e de qualidade”.
“A greve dos professores de São Paulo já dura 56 dias (iniciou no dia 13 de março) e a violência e o descaso de Alckmin são intoleráveis”, diz Ricardo Saraiva, o Big, Presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e Secretário de Relações Internacionais da Intersindical. A categoria está com seus salários defasados em 75,33% e o governo do PSDB oferece 0% e está descontando os dias parados dos grevistas. A violência contra os professores também acontece no Paraná, onde 392 mestres ficaram feridos depois do ataque da Polícia Militar de Beto Richa, segundo o Blog Viomundo, do jornalista Luiz Carlos Azenha; e no Pará, que há 43 dias a greve é desconsiderada por Simão Jatene, governadores do PSDB.
Segundo os professores da Baixada, 21 mil profissionais foram demitidos em 2015 e mais de 3000 salas de aulas foram fechadas. Conforme relatos, eles tem que esperar de dois a três anos numa fila para conseguir se aposentar, mesmo com tempo de serviço suficiente. Além disso, trabalham em locais sujos, em salas com até 90 alunos sem ventilação, são obrigados a trazer papel higiênico para poder utilizar o banheiro, fazer cotização para comprar café, açúcar, filtro e outros utensílios para a cozinha, ou seja, o governo sucateou a educação em São Paulo com a precarização das condições de trabalho e arrocho salarial.
“Queremos Educação pública, gratuita e de qualidade para todos”, finalizou Eneida Koury, da Executiva Nacional da Intersindical e Secretária Geral do Sindicato dos Bancários.
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