Criada pela artista Dana Foglia, professora do Broadway Dance Center, em Nova Iorque, o estilo surgiu a partir da necessidade de os grandes bailarinos aprenderem a dançar de salto alto para apresentações em clipes, shows e comerciais.
No Brasil, a modalidade virou febre há pelo menos quatro anos. A personal trainer Lia Savares resolveu investir na dança e incluiu o Stiletto Dance em sua academia há dois meses. Depois de colocar vídeos na internet, a procura, segundo ela, cresce a cada aula.
“As alunas decidem fazer uma aula experimental e acabam ficando, se apaixonando pela modalidade. A aula é mais do que um exercício físico. Não é apenas o fato de dançar em cima de um salto, mas trabalhar a autoestima e o poder da mulher”, disse.
Em uma hora de aula, o aluno chega a perder de 400 a 600 calorias, por meio da sequência de movimentos aeróbicos que a dança utiliza, trabalhando principalmente as pernas e a panturrilha. O professor de dança Sérgio Biller, explica que não existe restrições para participar das aulas. O único requisito, segundo o professor, é preciso saber andar de salto.
“A minha recomendação é usar um salto fechado, no estilo ankle boot, sempre partindo do menor para o maior salto, de acordo com a evolução na aula. Quem tiver algum tipo de lesão no joelho ou no calcanhar também pode participar, mas sem o salto”, disse.
Adepta à modalidade há quase dois meses, a jornalista Juliana Vieira, decidiu participar de uma aula experimental após descobrir a modalidade na internet. Para ela, o fato de ficar por uma hora em cima do salto ajuda no dia a dia.
“Antigamente, eu costumava tirar o sapato na primeira hora da festa porque não aguentava. Hoje, além de conseguir usar tranquilamente, a dança ajudou na minha postura, trazendo facilidade na hora de fazer os movimentos em aula”.
Serviço:
Confira o vídeo no Orla TV:
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