O glúten possui função estrutural importante no organismo, como a constituição de alguns tecidos. Apesar disso, é visto como o vilão das dietas por dificultar a digestão, o que pode ocasionar aumento de peso. A nutricionista explica que existem apenas dois casos em que o glúten não deve ser ingerido: quando a pessoa é portadora da doença celíaca (intolerância permanente ao glúten) ou quando tem hipersensibilidade. “Uma pessoa, que se sempre comeu glúten, pode ter complicações quando retirá-lo da dieta, pois o organismo sentirá falta dessa substância”.
O glúten é usado na indústria alimentícia para dar “liga” a alimentos, como massas, torradas e doces. Por isso, quem deixa de consumir esses alimentos, acaba ingerindo outros mais saudáveis e ricos em fibras, contribuindo para redução do peso. Por outro lado, Mariana explica que substituir o alimento com glúten não garante emagrecimento. “Não adianta, por exemplo, deixar de comer um pão com glúten para comer um sem. Ainda assim, você estará comendo um carboidrato e engordará do mesmo jeito. O ideal é a reeducação alimentar”, alerta.
Para quem quer diminuir o consumo do glúten e emagrecer de forma saudável, a especialista indica a troca simples de alimentos em algumas refeições. “A tapioca é uma alternativa ao pão francês, desde que preparada com ingredientes pouco calóricos. Não adianta colocar leite condensado. O pão de queijo também é uma opção”.
A nutricionista alerta para os perigos das dietas restritivas. “Para iniciar uma dieta é importante sempre consultar um profissional. Assim como a dieta do glúten só é válida para os celíacos ou intolerantes, outras dietas, como as sopas ou detox, podem causar falta de nutrientes no corpo”.
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