As pessoas se entreolharam, intrigadas, e então começaram a rir. O monge se foi. No dia seguinte, de novo montando um boi, o monge voltou ao vilarejo. E de novo as pessoas lhe perguntaram o que buscava.
É preciso olhar para frente, sim, traçar metas, segui-las. Mas sem perder a noção do potencial de realização e felicidade que esta bem aqui, na nossa realidade presente. Se você aprender a olhar para sua própria vida, pode descobrir que sua esposa, ou seu marido, ainda conserva muito daquilo que fez você se apaixonar há 10, 20, 50 anos atrás. Que sua profissão continua tendo muito em comum com suas idéias de vida, apesar de seu desgaste, de seu cansaço.
Que seu trabalho ainda guarda chances e as perspectivas que tanto prometiam. Estão apenas um tanto encobertas pela poeira do tempo que passou, enquanto você esteve ocupado demais para aproveitá-las. A felicidade é sempre almejada, mas muitas, muitas vezes, sofremos e choramos sentados sobre ela. Precisamos aprender que a felicidade mora dentro da gente e, pelo fato dela ser interna, não estamos sujeitos a perde-la só porque algumas pessoas ao nosso redor não estão de bom humor ou porque eventos externos tiram do lugar a nossa fonte de satisfação e alegria.
Sendo assim, não precisamos mudar nada a nosso respeito ou a respeito de nossa vida, pois basta enxergar o que já está dentro de cada um de nós. Não é um processo que ocorre do dia para a noite, mas tudo de incrível já está dentro de nós, é só saber expandi-lo para o nível de consciência plena.
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