Vindo dos canais por assinatura, onde faz sucesso há anos, o gênero tem dois divertidos representantes recém-chegados às grandes redes.
O primeiro a estrear, no início de setembro, foi o “MasterChef”, na Band. De cara, a maior atração era a presença da jornalista Ana Paula Padrão no comando do programa. Mas seu papel é o de coadjuvante, pois quem dá as cartas mesmo são os rigorosos jurados Henrique Fogaça, Erick Jacquin e Paola Carosella. Quer um exemplo? “Isso é um reboque, um tijolo para levantar parede”, disparou Fogaça a um dos candidatos, logo no primeiro dia.
Já o “Cozinha Sob Pressão” pintou no SBT dia 11 de outubro. Neste caso, o chef Carlos Bertolazzi acumula as funções de apresentador e julgador, seguindo o mesmo comportamento durão de seus colegas do “MasterChef”.
Apesar disso, e de ambas tratarem de culinária, as atrações não possuem tantas semelhanças assim. O programa da Band reúne participantes amadores que sonham em se tornar chefes de cozinha renomados. O ganhador levará R$ 150 mil, um Fiat Fiorino zero Km e uma bolsa de estudos na Le Cordon Bleu, em Paris.
Por sua vez, o “Cozinha Sob Pressão” conta com 14 profissionais da área disputando um prêmio de R$ 100 mil em barras de ouro. E os trabalhos são produzidos por duas equipes – até por isso, a edição procura explorar os relacionamentos entre os candidatos.
Outra diferença é o dia e horário de exibição dos programas. Enquanto a Band optou pela faixa nobre – terça, às 22h45 – o SBT preferiu o sábado, às 18 horas.
Pra quem gosta, com o perdão do trocadilho, é um prato cheio.
Acéfalo – Eu nunca tinha presenciado uma campanha eleitoral para presidente tão virulenta e com ânimos tão exaltados. Entre os ataques, chamou-me a atenção um envolvendo figuras televisivas. O ator Dado Dolabella (à esquerda) utilizou sua página no Facebook para criticar Gregório Duvivier (à direita), do ótimo “Porta dos Fundos” e colunista da Folha de S. Paulo. Tudo porque o humorista declarou apoio à candidatura de Dilma Rousseff.
“Na boa, alguém que fala ‘estou com Dilma’, para mim, soa tipo: ‘estou com ebola’. Digno de pena e reclusão da sociedade. Um marginal. Diante de tanta corrupção comprovada! Só não mais contagioso, porque não é todo mundo que é acéfalo! Tenho certeza que você não é ‘Folha’ da mesma pasta que essa escória…”, disparou ele, que apóia Aécio Neves.
Duvivier respondeu com um texto bem-humorado intitulado “Chupa Dado”, no qual cita o ator de passagem.
Mas sabe o que me deixou mais surpreso nessa história? Não, não foi o comportamento do Dado, mas o fato de ele (aparentemente) saber o significado da palavra “acéfalo”…
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