Para não correr riscos de estragar a viagem de férias, a contratação de um seguro viagem, principalmente para jornadas internacionais, pode ser essencial. Atendimento médico, extravio de bagagem e acidentes pessoais estão entre os itens que podem ser ressarcidos com a contratação de um seguro. Nilton Dias, gerente comercial da Seguralta, rede de corretoras de seguro, esclarece dúvidas comuns em relação à cobertura, preços e casos de obrigatoriedade da apólice:
acidental, invalidez permanente parcial ou total por acidente e extravio de bagagens. Nos Estados Unidos, onde o sistema de saúde é limitado até mesmo para quem nasceu lá, existem casos de hospitais que cobram cerca de 2 mil dólares em internações. O valor da cobertura depende do que consta na apólice. Em geral, vai de US$ 6 mil a US$ 150 mil.
Extravio de bagagem – Após o embarque, a bagagem é responsabilidade da empresa aérea e o viajante pode processá-la por danos materiais em caso de extravio. O seguro viagem é útil neste caso porque ajuda a acelerar o processo de indenização.
Obrigatório ou opcional – Depende do destino. Na Europa, os países que integram o Tratado de Schengen exigem seguro viagem que cubra pelo menos 30 mil euros para despesas médico-hospitalares. São eles: Reino Unido, França, Irlanda, Alemanha, Espanha, Portugal, Grécia, Noruega, Holanda, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Hungria, Itália, Luxemburgo, Malta, Polônia, República Tcheca e Suécia. Cuba também exige seguro, enquanto a Austrália requer seguro-saúde especifico chamado Overseas Students Health Cover.
Tipos de seguro – É preciso considerar o tipo de viagem antes de fechar contrato. Se a viagem envolver esportes radicais é essencial contratar seguro especifico. Deve-se também considerar se o destino é um país que passa por situação endêmica. Para alguns países africanos, por exemplo, é necessário tomar vacinas.
Quanto custa – Uma viagem de uma semana, período médio de viagem de famílias brasileiras durante julho, com cobertura de aproximadamente US$ 10 mil pode custar.
