A Record investiu para tirar Sabrina Sato do “Pânico”, enxergando nela condições para alçar um voo solo como apresentadora. Após quase quatro meses trabalhando na nova atração, a emissora levou ao ar sábado passado o primeiro “Programa da Sabrina”. O problema já começa no batido formato de programa de auditório. Há aquela impressão de que “tudo isso já foi feito antes”. Portanto, é uma área em que a palavra inovação particamente inexiste.
Chamar o pessoal do Porta dos Fundos para a estreia foi uma bola dentro. Um dos integrantes do grupo, Totoro, foi contratado para ser assistente de palco – espera-se que seja bem aproveitado. Aliás, a aparição dos humoristas foi muito rápida, e poderia ter sido maior.
No geral, porém, a atração de duas horas e meia foi maçante. Quem será que ainda aguenta, por exemplo, um longo game show entre casais?
No caso da apresentadora, tudo bem, Sabrina tem carisma e simpatia inegáveis. Mas só isso não basta. Ela ainda tem muito o que melhorar, mas nada que não possa ser corrigido. Seu alto tom de voz, às vezes, fez com que parecesse uma “versão feminina do Faustão”. E o claro nervosismo é natural para uma estreia, ainda que o programa tenha sido gravado.
Aí reside outro porém: como um canal que aposta alto numa nova atração pode exibi-la tão pessimamente editada? Foi um festival de cortes abruptos, especialmente durante a participação da Anitta. Do tipo o palco está cheio de convidados e, num piscar de olhos, a Sabrina aparece sozinha.
Então, já que o programa é gravado, o número de falhas deve ser mínimo. O que não ocorreu nessa estreia. E correções são necessárias, até para que a aventura de Sabrina Sato como apresentadora não se trabsforme num furo n’água.
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