Às vésperas do início da campanha eleitoral, o deputado Beto Mansur recebeu uma má notícia: foi condenado a pagar uma indenização por dano moral coletivo, no valor de R$ 200 mil, a trabalhadores que lhes prestavam serviço em sua fazenda em Goiás. O caso é antigo, ocorreu há mais de 10 anos, quando fiscais do Ministério do Trabalho apuraram irregularidades na fazenda do deputado, que à época chegou a ser acusado da prática de trabalho escravo.
Na esfera criminal Mansur foi absolvido em primeira instância, mas na área trabalhista o TST (Tribunal Superior do Trabalho) manteve a condenação por diversas irregularidades. E ainda ampliou de R$ 50 mil para R$ 200 mil a indenização por dano moral coletivo que deve ser paga pelo deputado.
Em nota à imprensa, Beto Mansur afirma lamentar que não exista no país “uma lei regulamentando a questão do trabalho escravo”, o que, segundo ele, “prejudica os produtores rurais, deixando-os à mercê de interpretações da fiscalização do Ministério do Trabalho”.
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