Teve repercussão a entrevista do ator Caio Castro a Marília Gabriela no programa que a apresentadora comanda no canal a cabo GNT. Tudo porque ele confessou não gostar de teatro e disse que só lê “por obrigação”.

A declaração causou mais estardalhaço entre a classe artística, e colegas como Ingrid Guimarães, Miguel Falabella, Pedro Paulo Rangel, Laura Cardoso e Rosamaria Murtinho criticaram a declaração do ator.

Já Marília Gabriela defendeu seu entrevistado, afirmando que Castro foi “corajoso e ingênuo, ou ingenuamente corajoso”, ao dar esse tipo de opinião.

O ator, por sua vez, usou uma rede social para sa manifestar a respeito da polêmica. “Falem o que falem, achem o que achem, sempre serei grato por vocês, pela confiança, pela consideração. Me colocaram aqui, confiaram no meu trabalho e eu estou feliz sempre. Melhores do ano! Acho que vou votar em mim”, finalizou – ele está entre os indicados ao prêmio anual do programa “Domingão do Faustão”, na categoria coadjuvante. Para ilustrar seu comentário, Castro postou uma foto em que mostra a língua.

Bem, primeiro que essa premiação fajuta do Faustão não serve como parâmetro para nada. Em algumas categorias, inclusive, retrata o momento de indigência cultural que vivemos. O que dizer, por exemplo, dos candidatos a melhor música de 2013: “Piradinha” (Gabriel Valim), “Show das Poderosas” (Anitta) e “Tudo o Que Você Quiser” (Luan Santana)?

Quanto à declaração de Caio Castro e sua reação juvenil, não acho que seja para tamanho espanto. Deve ter muito ator dessa “geração Malhação” que pensa o mesmo e começou a carreira pela tevê antes de ter qualquer contato com o teatro, ignorando a escola que é considerada a “base” para a formação de um ator. Aliás, também parece que horas de academia são mais importantes do que subir num palco ou ler um bom livro. Sinal dos tempos.