Política

Em 2024, receitas de Santos subiram mais do que despesas

01/01/2025 Marco Santana
Em 2024, receitas de Santos subiram mais do que despesas | Jornal da Orla

As receitas da Prefeitura de Santos em 2024 cresceram 13%, em relação ao ano passado, e a despesa cresceu 7,5%. Os dados foram divulgados pelo secretário municipal de Finanças, Adriano Leocádio, durante audiência pública de prestação de contas da gestão fiscal, realizada nesta quarta-feira (26).

“Temos equilíbrio fiscal, que funciona como a matemática de nossa casa, que é gastar menos do que se arracada”, explicou. “Equilíbrio fiscal não é uma meta, mas sim uma obsessão do prefeito. Ele exige que, semanalmente, eu preste contas para ele de como a gente tem cuidado das contas do município”.

Leocádio acrescentou que o equilíbrio fiscal permite o pagamento de fornecedores “religiosamente em dia” e a realização de investimentos que continuem dando qualidade de vida à população.

Os dados da situação fiscal do último quadrimestre de 2024 foram apresentados por Leocádio e pelo diretor do Departamento de Controle Financeiro, José Rosatti Junior.

 

Acima das expectativas

Os representantes do governo revelaram também que, entre setembro e dezembro do ano passado, a Prefeitura arrecadou 19% a mais de tributos do que estimava, chegando a R$ 4,836 bilhões. A previsão estava fixada na Lei Orçamentária Anual (LOA).

Os principais destaques da arrecadação foram o Imposto sobre Serviços (ISSQN), com 12% a mais do que o previsto, e a transferência do Imposto de Renda (IRRF), que ficou 34% acima da estimativa. A arrecadação própria teve crescimento de 6,8% em comparação com o último quadrimestre de 2023, enquanto as transferências correntes da União aumentaram 8,2%, e as do Estado, 23,4%.

De acordo com os números apresentados, os investimentos municipais na área da saúde cresceram 19,2% em relação ao 3º quadrimestre de 2023 e na educação o aumento foi de aproximadamente 10%.

Na mesma comparação, os gastos com a área administrativa tiveram elevação de 14,5%, os investimentos em urbanismo subiram 8% e as despesas com previdência social aumentaram 9,8%.

A audiência pública foi convocada pela Comissão de Finanças e Orçamento (CFO) e conduzida pelo vereador Benedito Furtado, presidente da Comissão.