A declaração foi feita durante participação no Pernambuco Export, promovido pelo Grupo Brasil Export

*DO BENEWS

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, confirmou que o leilão do Tecon Santos 10, futuro terminal de contêineres do Porto de Santos, vai acontecer em novembro deste ano, na B3. A declaração ocorreu nesta quinta-feira (20), durante sua participação no Pernambuco Export, Fórum Estadual de Logística, Infraestrutura e Transportes, promovido pelo Grupo Brasil Export.

“Em quatro anos do governo do presidente Lula, faremos mais de 60 leilões de arrendamentos e concessões portuárias. Em novembro de 2025, faremos o maior leilão do país, que será o Tecon Santos 10, que vai dobrar a capacidade de operações de contêineres no Porto de Santos”, afirmou Costa Filho.
O projeto do Tecon Santos 10 é amplamente aguardado pela comunidade portuária de Santos, principalmente entre os operadores do segmento de contêineres. O investimento total do empreendimento pode chegar até R$ 6 bilhões segundo estimativas do Governo Federal. A empresa ou consórcio vencedor do certame vai administrar a operação na área pelos próximos 25 anos.

TÚNEL

O ministro também elogiou a cooperação entre o governo federal e o governo de São Paulo no avanço do projeto do túnel Santos-Guarujá. O acordo, que promete destravar uma obra aguardada há mais de 100 anos na região da Baixada Santista, resultou na assinatura de um convênio que transfere ao estado a responsabilidade pelo processo licitatório.
“Eu sempre digo que são as diferenças que constroem as convergências. Foi muito importante o governador Tarcísio e o presidente Lula sentarem juntos para viabilizar essa obra, que esperou mais de 100 anos para sair do papel”, afirmou o ministro na quinta-feira (20), no Recife (PE), onde participou do Pernambuco Export, fórum estadual promovido pelo Grupo Brasil Export.

O projeto do túnel terá um investimento total de R$ 6 bilhões, sendo R$ 3 bilhões do governo federal e R$ 3 bilhões do governo estadual. A expectativa é de que o estado de São Paulo conduza a licitação, acelerando o processo em até seis meses. “Quem ganha com isso é São Paulo. E quando São Paulo vai bem, o Brasil também vai bem”, destacou Costa Filho.