
Inserção do método contraceptivo, roda de conversa e aula sobre a importância da prevenção contra a gravidez. Esses serão alguns dos temas abordados no 4º Mutirão do Implanon, realizado para adolescentes de 15 a 17 anos, das áreas Insular e Continental da Cidade.
Para receber o benefício, a adolescente deve morar em São Vicente e estudar em uma escola pública da Cidade, além de preencher o formulário através do link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSevZGqjD3covvxfdT69SE6CPPXx2wGrDUy5CbQw_hdj-NI0cQ/viewform?usp=sf_link
Conforme o cadastramento, a equipe da Diretoria de Saúde da Mulher entrará em contato para informar o local, data e agendar a inserção. As inscrições estão abertas até 22 de fevereiro, contemplando os 100 primeiros cadastros para cada região do Município, totalizando 200 meninas atendidas.
No dia da inserção do contraceptivo, as adolescentes participarão, também, de aula explicativa, roda de conversa e oficina sobre métodos anticoncepcionais e importância da prevenção não só à gravidez, mas, também, de infecções sexualmente transmissíveis.
Vale lembrar que já existe um protocolo na Cidade que disponibiliza o contraceptivo para um público específico. São adolescentes de 15 a 19 anos que já tiveram filho; profissionais do sexo, usuárias de drogas; moradoras de rua e portadoras do HIV.
Gravidez na adolescência – Segundo o Ministério da Saúde (MS), no Brasil, um a cada sete bebês é filho de mãe adolescente. A gestação não planejada na adolescência pode ocorrer em virtude da falta de conhecimento da adolescente sobre sua saúde, sobre as consequências na sua vida, bem como o acesso limitado aos métodos contraceptivos eficazes. Dos casos de gravidez na adolescência, 66% são não intencionais, o que significa que a cada dez adolescentes que engravidam, sete alegam ter sido “sem querer”.
Implanon – O método anticoncepcional é considerado um dos mecanismos mais eficazes de contracepção da atualidade, isso porque é de ação prolongada (três anos), e sua eficácia ultrapassa os 99% durante este período.
Depois de ser inserido no corpo da mulher, o implanon libera um hormônio sintético chamado etonogestrel (derivado da progesterona). A substância é absorvida na corrente sanguínea e age para bloquear a ovulação e deixar o muco cervical mais espesso.
Além de ser altamente eficaz, o método é reversível e tem ação prolongada, permitindo que a fertilidade volte ao normal após a remoção. O mutirão, viabilizado por meio de uma parceria com a deputada estadual Solange Freitas, busca ampliar o acesso a esse método contraceptivo para adolescentes da cidade.
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