A perda do apoio de mais um vereador deixou a situação do prefeito de Mongaguá, Luiz Berbiz de Oliveira, o Tubarão (União), ainda mais delicada. Além de conviver com a instabilidade de estar comandando um governo provisório, ele deve ter dificuldades no relacionamento com a Câmara.
Há cerca de 15 dias, a bancada governista contava com sete vereadores, do total de 13, mas perdeu esta semana o apoio do vereador Tadeu da Educação (MDB).
Tubarão foi parar na cadeira de prefeito por ter sido eleito presidente da Câmara. Para conquistar a tal “governabilidade”, Tubarão aposta na desenvoltura do vereador Renato Portela, o Renatinho da Saúde (Novo), escolhido para ser o líder do governo no Legislativo.
Na carona dos discursos dos novos presidentes do Senado e da Câmara federal, o prefeito de Mongaguá demonstra otimismo e fala em desenvolver seu trabalho de “forma harmônica” com os vereadores.
No entanto, vereadores e outras lideranças políticas da cidade esperam o desfecho da situação jurídica de Paulo Wiazowski. Apesar de ter sido o mais votado na eleição de outubro, ele teve o registro da candidatura cassado por decisão monocrática do ministro André Mendonça, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A tendência é que a sentença seja confirmada em decisão colegiada e sejam convocadas novas eleições. Paulinho, que não poderá concorrer, já avisou que vai lançar a candidatura da esposa, Cristina, na nova eleição municipal.
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