Política

Farid pede paciência aos funcionários municipais

31/01/2025Marco Santana
Farid pede paciência aos  funcionários municipais | Jornal da Orla

O prefeito do Guarujá, Farid Madi (Podemos), pediu “um pouco de paciência e confiança” aos servidores públicos, porque a situação financeira do município é “complicada”. O pedido foi feito durante café da manhã, terça-feira, 28, com dirigentes do Sindicato dos Funcionários Públicos da Prefeitura Municipal de Guarujá (Sindserv).

Acompanhado do vice Toninho Salgado (Solidariedade) e do secretário de Administração, Válter Batista, Farid visitou o Sindserv, onde se reuniu com o presidente Zoel Siqueira e a diretoria executiva. Zoel acredita que a nova gestão municipal melhorará gradativamente as condições de trabalho e salariais do funcionalismo. O dirigente sindical reapresentou ao prefeito algumas reivindicações oficializadas aos candidatos ao executivo e ao legislativo, em 2024, durante a campanha eleitoral.

Entre as prioridades estão: a efetivação dos professores substitutos da rede municipal, sempre que houver vacância na função estável; adicional de 20% para as atividades de campo dos agentes de endemias; extinção ou severa diminuição das terceirizações; revisão da lei municipal 135/2012, mais conhecida por estatuto do servidor, feita na gestão de Maria Antonieta (MDB).

Também foram reivindicados: promoções por qualificação, com aproveitamento de títulos acadêmicos e diplomas escolares; enquadramento das auxiliares de desenvolvimento infantil e das pajens; auxílio-alimentação extensivo aos aposentados, plano de carreira para os profissionais da Guarda Civil Municipal.

“O diálogo com a administração já é, e será, muito positivo. A visita desta semana comprovou um reconhecimento da importância do Sindserv e sua valorização pela administração municipal. Talvez no início, diante de muitas dificuldades, não possamos avançar conforme o esperado. Mas melhoraremos muito as condições de trabalho do servidor”, afirmou Zoel Siqueira. Para ele, é necessário “um olhar diferenciado para as categorias mais simples, da base da pirâmide, normalmente invisíveis e desconsideradas pelos gestores públicos”.