O governo de São Paulo anunciou a proibição da venda de moluscos bivalves, incluindo mariscos, mexilhões e ostras, originários das cidades de Peruíbe, Cananeia, Itanhaém e Praia Grande, todas no litoral paulista. A medida surge após a detecção de microalgas tóxicas, Dinophysis acuminata, responsáveis pela Maré Vermelha, em amostras de água dessas regiões. A proibição aplica-se a alimentos produzidos desde 30 de julho.
A determinação foi publicada no Diário Oficial, depois que técnicos estaduais identificaram concentrações perigosamente altas das microalgas nas praias de Guaraú (Peruíbe), Balneário Gaivotas (Itanhaém), Canto do Forte (Praia Grande) e Itapitangui (Cananeia). As amostras foram coletadas entre os dias 28 de julho e 5 de agosto.
De acordo com o governo estadual, a Dinophysis acuminata pode liberar uma toxina diarreica, que se acumula em organismos filtradores, como mexilhões e ostras, aumentando o risco de intoxicação alimentar para os consumidores. A medida visa proteger a saúde pública e prevenir possíveis surtos de doenças relacionadas ao consumo desses produtos.