Pensar em meios mais sustentáveis para a condução da mobilidade é um dos grandes desafios do século. Há mais de 20 anos, os carros flex surgiram com o objetivo de oferecer ao consumidor opção do combustível mais econômico. Hoje, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), os veículos flex já são mais de 80% da frota circulante de veículos leves no Brasil. Os carros flex possuem relevante papel na preservação ao meio ambiente, dado o reconhecimento do etanol como um combustível de fonte renovável, auxiliando o cumprimento de metas para descarbonização do setor.
Já a eletro mobilidade vem ganhando notoriedade e, gradativamente conquista o setor automotivo, seja para carros particulares, seja para caminhões ou para ônibus. Algumas estimativas apontam que até 2030, mais de 25% dos veículos de passeio serão elétricos. Porém, apesar da eletrificação estar ganhando notoriedade, o investimento pela indústria automobilística brasileira e a adesão do consumidor final aos carros elétricos ainda são considerados tímidos.
Para os consumidores, a acessibilidade dos preços dos veículos elétricos, a falta de infraestrutura para condução e abastecimento da frota nas estradas estariam entre os principais desafios. Já para as montadoras, os debates sobre relevantes questões ambientais diante da utilização das baterias de lítio nos carros elétricos, a necessidade de adaptação das normas, criação de incentivos fiscais, investimentos em infraestrutura e a incerteza sobre a longevidade da frota a partir do uso da tecnologia, incrementariam a maior simpatia do público consumidor, pelo menos por ora, aos carros flex.
Adotar a sustentabilidade é um desafio em nome da vida do planeta. Ou fazemos algo a respeito ou estaremos colocando em xeque nossa própria existência. A indústria automotiva pode, de fato, inspirar mudanças que tragam resultado. Eu fico por aqui, até a próxima!
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