Santos

Ação vai conscientizar sobre a anemia falciforme

25/10/2023
Nathalia Filipe

Gabriela Martinez

Será realizada nessa sexta-feira (27), uma ação de conscientização sobre a anemia falciforme, doença que atinge predominantemente a população negra, com a distribuição de panfletos informativos e serviços de saúde, das 10h às 14h, na Praça Guadalajara, no Morro da Nova Cintra, em Santos.

O dia 27 de outubro é lembrado como o Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Doença Falciforme. Essa ação é promovida pela Coordenadoria de Promoção de Igualdade Racial e Étnica (Copire) da Secretaria Municipal da Mulher, Cidadania e Direitos Humanos.

Ivo Evangelista, responsável pelo Copire, comentou que, além da distribuição de panfletos sobre a anemia falciforme, a ação também contará com aferição de pressão arterial e testes de glicemia. “Há uma prevalência, entre a população negra, de pressão alta e diabetes. Por isso, há uma série de cuidados com a saúde que devem ser considerados”.

De acordo com Evangelista, m dos principais sintomas da anemia falciforme são dores nos braços, pernas e baço. A doença atinge tanto homens como mulheres. “É pouco conhecida por não ter, ainda, notificação compulsória (obrigação de comunicação dos casos às autoridades públicas de saúde), não tendo assim dados oficiais no País”.

Essa ação conta com com apoio da Secretaria Municipal de Saúde e do Conselho Municipal de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra e de Promoção da Igualdade Racial.

A anemia falciforme costuma deformar os glóbulos vermelhos, ou sejam ela provoca dores fortes pelo bloqueio do fluxo sanguíneo e pela falta de oxigenação nos tecidos, outros sintomas são fadiga intensa, palidez e icterícia (coloração amarelada da pele e do ‘branco dos olhos’), atraso no crescimento, feridas nas pernas, tendência a infecções, problemas neurológicos, pulmonares, renais e cardiovasculares; cálculos biliares e priapismo (ereção involuntária e persistente).

Em caso da doença, o tratamento normalmente é tratado com o uso de medicamentos e, em certos casos, é necessária a transfusão sanguínea. A doença pode ter cura por transplante alogênico de medula óssea.