A evolução do carro elétrico

A cada dia que passa os veículos elétricos vêm mostrando que a eletrificação é um caminho sem volta. Isso acontece por conta do desenvolvimento crescente de novos modelos e tecnologias, sempre buscando a maior autonomia possível e também a preocupação com o meio ambiente. Sem esquecer que por serem elétricos, esses veículos contribuem para uma melhor qualidade do ar, sem falar no efeito estufa.

No Brasil, o primeiro carro elétrico foi um projeto da Gurgel, era o Gurgel Itaipu E150, apresentado no Salão do Automóvel de 1974. Ele era um carro pequeno, com 460 kg, sendo 320 apenas das baterias. O veículo alcançava velocidade de 30 km/h ou 60 km/h, dependendo da versão e tinha autonomia de 50 km. Nos anos 1980, a Gurgel desenvolveu o furgão Itaipu E400, mais robusto e com autonomia de 80 km/h. Apesar de serem projetos pioneiros e bem-sucedidos, após a abertura do mercado automotivo para empresas estrangeiras, a Gurgel faliu e suas criações e inovações tecnológicas também.

Hoje os veículos elétricos são uma realidade, inclusive no Brasil. De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o País tem cerca de 100 mil veículos elétricos em circulação, e a estimativa é que até 2035 cerca de 62% de toda a frota nacional seja elétrica.

Os incentivos dados pelos governos ao redor do mundo têm ajudado na pesquisa por modelos mais eficientes e com maior autonomia. Essa evolução já nota nos recentes lançamentos que já tem uma autonomia igual a de um carro movido à combustão.

A tendência são as montadoras diminuírem o seu portfólio de veículos a combustão para dar lugar aos elétricos. Afinal, de forma semelhante a outras tecnologias, tivemos um avanço nos últimos anos muito maior do que nos 30 anos anteriores, vide o exemplo dos celulares. Você se imaginava em 2010 com tanta tecnologia dentro do bolso da calça? Eu fico por aqui. Até a próxima!

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