Ministro avalia como positivos resultados da pesquisa Datafolha sobre a avaliação do governo Lula
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), considerou positivos os resultados da pesquisa de avaliação do governo Lula, divulgada pelo Datafolha neste sábado (1). “Muito positivo para um começo de governo. Mais de 70% da população brasileira avaliam como ótimo, bom ou regular. Só 29% rejeitam o governo do presidente Lula. Sabem que o Brasil voltou, o governo colocou o povo no orçamento, vai cuidar da população brasileira e garantir os mecanismos para garantir estabilidade econômica do país, reposicionou o país, restabeleceu o diálogo e consolidou a democracia em nosso país. Isso é só começo do nosso governo.
A pesquisa do Datafolha mostra que o governo do presidente Lula é considerado bom ou ótimo por 38% da população; regular por 30%; e ruim ou péssimo por 29%. Não sabem, 3%.
Para 18%, Lula fez “mais do que esperava”; para 25%, Lula fez o que o entrevistado esperava que ele fizesse; e para 51%, o presidente fez menos do que esperava.
Otimismo com nova regra fiscal
Padilha também demonstrou otimismo com a tramitação das regras fiscais apresentadas esta semana pelo governo e que serão apreciadas pelo Congresso Nacional. “Eu vejo um ambiente muito positivo. Tivemos uma recepção muito positiva, tanto na Câmara quanto no Senado. Tivemos o compromisso do Congresso Nacional para que aprove o mais rápido possível. É muito importante ter esta nova regra fiscal, que permite a gente investir mais em educação, saúde, habitação, nas infraestruturas das cidades, na cultura, sem ser irresponsável do ponto de vista fiscal e comprometer as gerações futuras”, disse. “O Brasil vai ter uma regra e as pessoas podem confiar e por isso investir mais no Brasil”.
Jabutis fiscais
O ministro também afirmou que espera a revisão de uma série de benefícios fiscais que privilegiam grupos específicos da sociedade, amparados por inserções em leis aprovadas pelo Congresso —são os chamados “jabutis fiscais”.
Esta semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia dito esta semana que espera que o Congresso tenha sensibilidade para revisar benefícios fiscais específicos (na verdade, distorções que acarretam em privilégios) que geram uma perda de arrecadação de R$ 400 bilhões por ano.
“Primeiro, é preciso aprovar a nova regra fiscal. Com isso, é possível criar um ambiente mais positivo ainda de investimento e no próprio Congresso Nacional para que seja revista qualquer coisa que seja prejudicial à economia e à justiça social em nosso país”.
Agenda da Baixada Santista
Padilha esteve na Baixada Santista no sábado (1). Na parte da manhã, participou da inauguração do Quilombo RACNEGÊ, do Grupo de Pesquisas de Raça Culturas Negras e Gênero, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia São Paulo (IFSP-CBT), em Cubatão.
Também participou de evento no campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em Santos, onde recebeu agradecimentos e reivindicações de educadores e estudantes da Unifesp. O encontro também teve a participação do prefeito de Santos, Rogério Santos; do deputado federal Alberto Mourão (PMDB), e dos vereadores Telma de Souza e Chico Nogueira (ambos do PT).
À tarde, o ministro teve reunião com o prefeito de São Vicente, Kayo Amado, participou de almoço com prefeitos e parlamentares da região, organizado pelo Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb), e esteve presente na da inauguração do 1º Núcleo de Atenção à Saúde e Cuidados Integrativos (NASCI).
