Fronteiras da Ciência

Desistir jamais…

20/01/2023
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Quem desiste, não passa de candidato sem as credenciais de legítimo combatente.

Conta-se que, numa tarde nublada e fria, duas crianças patinavam, sem preocupação, sobre um lago congelado.

De repente, o gelo se quebrou e uma das crianças caiu na água.

A outra, vendo que seu amiguinho se afogava debaixo da camada de gelo, pegou uma pedra e começou a golpear com todas as suas forças, até que conseguiu quebrá-la e salvar seu amigo.

Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:

-Como você fez isso? É impossível que você tenha quebrado o gelo com essa pedra e suas mãos tão pequenas!

Naquele instante, apareceu um ancião e disse:

-Eu sei como ele conseguiu.

Todos perguntaram: -Como?

E o ancião respondeu:

-Não havia ninguém por perto para lhe dizer que não conseguiria fazê-lo!

É bem possível que você já tenha desistido de algum projeto, ou deixado de tentar, porque havia alguém ao seu lado para dizer que você não seria capaz.

É bem provável que, em algum momento, você tenha fraquejado diante de um empreendimento porque alguém demonstrou falta de confiança em seu potencial de realização.

Muitos de nós somos demasiadamente influenciáveis pelos que nos rodeiam.

O que devemos levar em conta, nesse contexto, é que nem todas as pessoas têm a mesma disposição e a mesma visão das situações. O que para uma parece impossível, para outra é de fácil concretização.

Existem, também, pessoas extremamente pessimistas, que enxergam barreiras em tudo.

E outras são exageradamente entusiastas, e até um tanto inconsequentes.

Assim sendo, é importante que cada um saiba avaliar seu próprio potencial e se disponha a realizar o melhor para sua vida.

[com base em texto da Red. do Momento Espírita]

Quem desiste, não passa de candidato sem as credenciais de legítimo combatente.

Pasteur desistiria, se não tivesse o ideal vinculado à coragem de prosseguir, quando a zombaria tentou expulsá-lo dos laboratórios de pesquisa.

Francisco de Assis tinha tudo para desanimar e desistir no começo, durante e no término de sua obra espiritual.

Van Gogh, sob tormentos terríveis, poderia ter desistido da pintura, todavia, prosseguiu.

Aleijadinho, sob o estupor do mal de Hansen, possuía todas as condições para refugiar-se na desistência da escultura, apesar disso, permaneceu.

Foi sobre a perseverança deles que o progresso estabeleceu as suas bases vigorosas para abençoar o presente e felicitar o futuro.

Desistir jamais…

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