Campos Machado alega questões de segurança para meio de pagamento usado por 104 milhões de pessoas
O deputado estadual Campos Machado (Avante) quer a suspensão do funcionamento do Pix no Estado de São Paulo. Alegando questões de segurança, ele apresentou projeto de lei que proíbe as instituições financeiras e de pagamentos de processar as transferências até que o Banco Central desenvolva mecanismos que assegurem a segurança dos correntistas.
O parlamentar afirma que o objetivo do projeto é impedir a abordagem de terceiros visando a transferência de pagamento criminosa, e sem o consentimento do correntista. “Ao criar o Pix, os bancos não previram que a enorme facilidade e comodidade aos usuários traria também destreza à criminalidade, que descobriu, ao abordar as vítimas, o conforto e a rapidez do uso do PIX a seu favor”.
Pressa
Na terça-feira (30/11), a Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou a tramitação mais rápida para o Projeto de Lei 583/21. Com isso, a análise da proposta nas comissões da Casa poderá ser feita de uma única vez, ficando pronta para ser discutida e votada em Plenário.
104 milhões de pessoas usam Pix
Os deputados Arthur do Val (Patriotas), Douglas Garcia (PTB), Caio França (PSB), Ricardo Mellão (Novo), Janaina Paschoal (PSL), Gilmaci dos Santos (Republicanos), Carla Morando (PSDB), Valéria Bolsonaro (PRTB) e Carlos Giannazi (PSOL) registraram voto contrário à urgência. Arthur do Val lembrou que o Pix tem hoje 104 milhões de cadastrados e já movimentou R$ 4 trilhões no país. Para Ricardo Mellão, não é justo coibir uma inovação que tanto facilitou a vida do cidadão.
