Santos

Novo Mercado de Peixes de Santos abre novo capítulo na história

20/07/2020
Novo Mercado de Peixes de Santos abre novo capítulo na história | Jornal da Orla

"Hoje é dia de alegria" era a frase dita alto e bom som por uma funcionária de um dos boxes do Mercado de Peixes de Santos, cuja nova ‘casa’ de dois mil metros quadrados teve as portas abertas ao público no sábado (18), na Ponta da Praia.

 

Eram 7h e uma nova história começou a ser escrita no tradicional ponto de venda de pescado da Cidade, localizado agora na Avenida Mário Covas, 3.050, entre as ruas Vereador Henrique Soler e Dona Amélia Leuchtemberg.

 

Santistas e moradores de outros municípios movimentaram o primeiro dia de funcionamento do espaço, que integra o pacote de intervenções do projeto Nova Ponta da Praia. E se depararam com atrações do antigo endereço, as garças, representadas em esculturas em fibra. Seis delas estão espalhadas pelo ambiente, um atrativo aos clientes, que ainda conferem uma breve história do equipamento em um painel, além de paredes com painel de ladrilho hidráulico no formato de peixes.

 

Com funcionamento diário das 7h às 18h, na atual fase de retomada econômica e flexibilização da quarentena o Mercado tem limitação de 40% da capacidade de público, aferição de temperatura corporal na entrada (limite de 37,5°C), disponibilização de álcool em gel nos boxes e uso obrigatório de máscara, inclusive pelos funcionários.

 

CLIMATIZAÇÃO E ACESSIBILIDADE
São 20 boxes de comercialização de pescado, cinco a mais que no antigo mercado, de onde migrou parte dos permissionários. Os outros espaços foram ocupados por comerciantes da chamada “rua do peixe” – cuja extinção foi exigida pela Justiça. No local também há venda de temperos.

 

O prédio é totalmente climatizado, com sistema de drenagem dotado de separador de escamas e filtro para evitar o odor na vizinhança. Também é acessível (inclusive os sanitários), com rampas e elevador de acesso ao mezanino. O estacionamento tem capacidade para 40 veículos.

 

Sem custo para o Município, a obra foi executada pela iniciativa privada como parte de uma compensação exigida pela Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) pela desativação de um centro de convenções localizado no Núcleo de Intervenção e Diretrizes Estratégicas (Nide) Sorocabana, no Campo Grande.