
Chegando ao final, a audiência do terceiro “MasterChef Profissionais” na Band tem decepcionado.
Desde a estreia do programa, em 2014, esta tem sido a de pior média no ibope: 3,9 pontos. É a mesma da temporada inicial com os cozinheiros amadores. Numa comparação com as duas outras edições com profissionais, a queda é acentuada. Foram 6,7 pontos de média na primeira e 4,7 na segunda.
Vale lembrar que, entre os amadores, a temporada de 2018 também apresentou baixa, com 4,5 pontos, superando apenas a de estreia.
Números que não causam surpresa. Era evidente que a sucessão de edições do reality culinário poderia desgastá-lo. Pois a Band preferiu insistir e, no final das contas, vê o público de seu programa de maior audiência perder o interesse nele – a ponto de já ser superado pelo “Brasil Urgente”.
Eu mesmo faço parte desse grupo: já fui um telespectador que não perdia um episódio, mas não acompanho a temporada atual, da qual só assisti o início.
Mudanças
Apesar do declínio, a Band por enquanto mantém previstas para 2019 mais duas temporadas do “MasterChef”, com amadores e profissionais. Nos bastidores, porém, a direção da rede estaria preocupada com a situação – e não seria para menos.
Tanto que teria sido considerada a possibilidade de realizar uma temporada entre amadores com participantes que conseguiram empatia com o público.
Trapalhadas
Os erros de condução do “MasterChef” entram para o rol de trapalhadas que a direção da Band tem cometido nos últimos anos. A emissora também não soube trabalhar com outro ótimo produto que tinha em mãos, o “CQC” (fazendo uma falta tremenda hoje em dia).
Podemos colocar numa lista recente a decadência do “Pânico”, a aposta com José Luiz Datena animando auditório e o novo “Show do Esporte”, todos no domingo. Outro fiasco, que durou poucos meses, foi o matinal “Superpoderosas”, capitaneado por Ana Paula Padrão.
Ou então pecam ao investirem alto em programas com cara de fracasso, como o reality de aventura “Exathlon Brasil”, exibido ano passado.
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