Apesar de jovem, o Tocantins é marcado por mais de 300 anos de ocupação, da exploração do ouro ao capim dourado, passando pelo agronegócio. O estado, que faz fronteira com o nordeste e o centro-oeste, no coração do Brasil, é banhado pelos rios Araguaia e Tocantins, em toda a sua extensão, e abriga ambientes naturais de grande importância, como a Ilha do Bananal, maior ilha fluvial do mundo; o Cantão, onde ocorre a transição entre o Cerrado e a Amazônia; e o Jalapão, também conhecido como o “deserto das águas” em razão do ambiente típico de savana, mas com grande riqueza hídrica e atrativos naturais que encantam os turistas.
Seja de avião, carro ou ônibus, é possível chegar ao destino dos apaixonados pelo ecoturismo e turismo de aventura, a partir de Palmas, a mais nova capital do país. As expedições, que podem durar até uma semana por mais de mil quilômetros de estradas de terra, exigem condutores experientes em carros tracionados, além de agências de viagem cadastradas no Ministério do Turismo e licenciadas pelo Instituto Natureza Tocantins (Naturatins) para operar dentro do parque estadual e demais áreas protegidas do Jalapão.
Paraíso do ecoturismo
A maioria dos atrativos está localizada em Mateiros, Novo Acordo, Ponte Alta do Tocantins e São Félix do Tocantins. No Jalapão, os amantes do turismo de aventura encontram o ambiente ideal para atividades radicais, como rafting, boia cross, trekking e mountain bike. Os atrativos mais procurados estão em Mateiros (310 km de Palmas). A Cachoeira da Velha tem a queda d’água mais volumosa com cerca de 100 metros de largura e 15 de altura. Já a Cachoeira do Formiga fica em um rio de água verde-esmeralda que encanta os banhistas.
A maioria dos atrativos está localizada em Mateiros, Novo Acordo, Ponte Alta do Tocantins e São Félix do Tocantins. No Jalapão, os amantes do turismo de aventura encontram o ambiente ideal para atividades radicais, como rafting, boia cross, trekking e mountain bike. Os atrativos mais procurados estão em Mateiros (310 km de Palmas). A Cachoeira da Velha tem a queda d’água mais volumosa com cerca de 100 metros de largura e 15 de altura. Já a Cachoeira do Formiga fica em um rio de água verde-esmeralda que encanta os banhistas.
Já as Dunas de areias finas e alaranjadas são o cartão postal do Jalapão e chegam a 40 metros de altura. Na Serra do Espírito Santo, além das formações rochosas, é possível apreciar a flora e fauna da região numa caminhada ao nascer do sol. Em Ponte Alta do Tocantins (152 km de Palmas) fica o Cânion Sussuapara. As águas correm por fendas entre os paredões de 12 metros de altura. É possível apreciar ainda o pôr do sol na Pedra Furada em meio ao conjunto de blocos de arenito esculpidos pelos ventos há milhões de anos.
Em São Félix do Tocantins (263 km de Palmas) ficam os Cânions e Corredeiras do rio Sono, a praia e o fervedouro do Alecrim, as cachoeiras das Araras, da Jalapinha e do Prata, a Serra da Catedral e o povoado do Prata, remanescente de povos quilombolas, onde os visitantes têm contato direto com a cultura local. O maior fervedouro do Jalapão, com nascentes que brotam de 75 metros de profundidade, fica próximo da zona urbana.
Capim Dourado
Em Mumbuco, comunidade quilombola de Mateiros, o artesanato é feito de um capim que reluz naturalmente e tem a colheita controlada. Depois de trabalhado, o capim resulta em semijoias e peças de decoração que conquistaram o Brasil e o mundo. Em setembro, a comunidade que vive da atividade, realiza a festa da colheita. É uma homenagem ao símbolo da região e que só pode deixar o Tocantins em forma de artesanato.
Em Mumbuco, comunidade quilombola de Mateiros, o artesanato é feito de um capim que reluz naturalmente e tem a colheita controlada. Depois de trabalhado, o capim resulta em semijoias e peças de decoração que conquistaram o Brasil e o mundo. Em setembro, a comunidade que vive da atividade, realiza a festa da colheita. É uma homenagem ao símbolo da região e que só pode deixar o Tocantins em forma de artesanato.