Viagens longas, entre um continente e outro, podem perturbar o organismo devido à mudança de fuso horário. É que o organismo não consegue se ajustar a mudanças bruscas de horário tão rapidamente. A situação até ganhou o nome de jet leg, termo popular para dissincronose, uma alteração no nosso ciclo circadiano, responsável pelo funcionamento do corpo.
É fácil entender: nosso sono é regulado por um ciclo claro/escuro. O normal é dormir no “escuro” e ficar acordado durante o período claro. Viagem, longos períodos em claridade artificial ou outra situação que altere essas fases, irá interferir no padrão e qualidade na hora de dormir. As consequências do desconforto podem ser cansaço, confusão mental, alteração de comportamento, taquicardia, sudorese e até mau humor.
Simule o “horário destino” – Para quem viaja de avião, uma estratégia, já adotada por algumas companhias aéreas, é simular o horário-destino da viagem. Mesmo se estiver de madrugada na saída, é interessante ficar ligado no horário do destino. Por exemplo, se você chegar às 16h a um outro país, o ideal é tentar não dormir no avião para já entrar no novo ritmo o mais rápido possível.
Modere na alimentação – Exagerar na comida acaba adiando o estágio de sono profundo, algo que pode favorecer o surgimento de refluxo e outras doenças que prejudicam o sono. Tente evitar o consumo de álcool durante a viagem, pois, além de atrapalhar o ciclo de sono e vigília e de seu efeito tóxico para o organismo, ele é um importante relaxante cerebral e da musculatura da faringe, podendo provocar ronco e incomodar os demais passageiros.
