Reeleito vereador de Santos com a maior votação da história (24765 votos), o professor universitário Kenny Mendes está sendo denunciado pelo Ministério Público Federal por falsidade ideológica e uso de documento falso. A acusação é de que ele nasceu no Canadá e a certidão de nascimento brasileira que utiliza para obter outros documentos (RG, CPF, CNH, passaporte brasileiro e carteira de trabalho) é falsa. Em consequência, ele não seria brasileiro nato e, portanto, não poderia se candidatar a cargo eletivo.
Esta denúncia é de crime comum e pode resultar em condenação de 2 a 10 anos de prisão, multa, e anulação dos documentos. Mas não tem efeitos imediatos sobre sua situação eleitoral. A denúncia deverá ser encaminhada à Procuradoria Regional Eleitoral, onde foi aberto inquérito de crime eleitoral. Nesta instãncia, o mandato de Kenny pode ser cassado.
Tenho três nacionalidades, diz Kenny
Kenny Mendes garante estar tranquilo e sua situação é completamente legal. “Não há documento falso. Ele foi emitido pelas autoridades oficiais e sob orientação da época”, disse, acrescentando que não tem duas nacionalidades, mas três: também tem cidadania portuguesa, por conta da nacionalidade de seus pais. “O Brasil tem em sua Constituição o direito à poli nacionalidade”, explica.
Para ele, as denúncias feitas ao MPF têm conotação política. “Para aqueles que se divertem com a situação, tentem fazer política de uma forma diferente, façam aquilo que a população realmente espera de um político, e sejam eleitos por mérito, e não tentando derrubar quem está tentando fazer o bem”, declara.
Finalmente, Estivadores abre nesta quinta-feira
Com as presenças do ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), será inaugurado nesta quinta-feira (22), o Complexo Hospitalar dos Estivadores. Além do início do funcionamento da unidade, o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) comemora o repasse do governo federal de R$ 16 milhões, para o custeio dos atendimentos – havia o receio de o Ministério da Saúde não honrar um compromisso assumido, por conta do corte de gastos impostos pela chamada PEC do Teto.
É a crise!
Como consequência da queda na arrecadação, a Prefeitura de Santos vai atrasar o pagamento da segunda parcela do 13º salário dos servidores municipais e não instalará as tendas na orla durante a temporada de verão. O prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) admite que o município fechará o ano com uma dívida em torno de R$ 120 milhões. Segundo ele, caso a expectativa de arrecadação tivesse se confirmado, a cidade teria um superávit de aproximadamente R$ 81 milhões. “Apenas em relação ao ICMS, a redução foi de 20%”, exemplificou.
Reforço no caixa
A Câmara devolveu R$ 24 milhões à Prefeitura (28% dos R$ 83 milhões destinados pelo Poder Executivo). A quantia é maior do que a devolvida no ano passado (R$ 19,9 milhões, ou 25% do orçamento, de R$ 76 milhões).
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