O medicamento é o instrumento terapêutico mais importante para o controle das doenças ou para a sua cura. Mas para se obter resultados positivos com seu uso, são necessárias muitas ações diferentes, envolvendo vários atores com interesses múltiplos. O médico precisa fazer bom diagnóstico para a melhor escolha. Além disso, não pode fazer sua opção baseada, exclusivamente, nas informações provenientes dos laboratórios farmacêuticos.
Outro fator importante é o acesso ao medicamento. De nada adianta boa prescrição se o usuário não tiver condições de comprar o medicamento ou se o produto não estiver disponível na rede pública. Nesse sentido, há algumas ações importantes como a opção dos medicamentos genéricos e mais recentemente a dos medicamentos similares. Os medicamentos manipulados, em geral, tendem a ter um preço mais barato.
A qualidade do medicamento é fundamental. Para isso, há de se ter um trabalho conjunto bastante forte por parte dos laboratórios e farmácias sob supervisão estrita do poder público que precisa ser efetivo para garantir um bom produto.
Porém, há outras informações que são necessárias para se ter a melhor escolha. O primeiro ponto importante refere-se ao preço dos medicamentos. Não há correlação imediata com o fato do mais caro ser o melhor. Evidentemente, toda a rede de comercialização tem interesse em passar a impressão de que isso é verdade. Infelizmente, a pressão dos laboratórios sobre os médicos é grande no nosso país e no mundo. Sempre é possível buscar-se opções mais viáveis.
As farmácias, por sua vez, podem querer oferecer produtos “mais baratos”, porém não tão efetivos. Dois medicamentos com o mesmo princípio ativo, na mesma dosagem e na mesma forma farmacêutica são considerados equivalentes, mas não, necessariamente, bioequivalentes. Isso significa que o fato de serem iguais na forma, não garante que serão iguais no efeito. São necessários testes de comprovação, como os que se faz para se tornar genérico.
Uma boa terapêutica depende do produtor, do prescritor, do dispensador (farmácia) e de você. O usuário precisa acatar as recomendações para os horários, as doses, as contraindicações, etc. Nunca fique com dúvida. Pergunte tudo o que quiser ao médico ou ao farmacêutico.
Se ainda tiver dúvidas, encaminhe-as para o Centro de Informações sobre Medicamentos (CIM) do curso de Farmácia da Unisantos. O contato pode ser pelo e-mail
[email protected] ou por carta endereçada ao CIM, avenida Conselheiro Nébias, 300, 11015-002.
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