Os resultados do polo aquático masculino nesta primeira semana dos Jogos Olímpicos representam provavelmente a surpresa mais agradável da participação brasileira.
Isso não significa nem sucesso garantido nem medalha. Mas o Brasil entrou nesse circuito fechado. E isso não é produto de um acaso.
Um treinador com nível de excelência foi contratado, dois jogadores estrangeiros que atuavam no Brasil se naturalizaram, um brasileiro top que atuava fora foi repatriado, intercâmbio internacional intenso… Ou seja: planejamento sério e trabalho.
No geral, a participação do país nos Jogos segue dentro da expectativa. A previsão de medalhas deve se confirmar na próxima semana, quando os esportes coletivos chegam às semifinais e finais.
Ainda que o trabalho brasileiro não possa ser comparado com o que os espanhóis fizeram para 92, nos Jogos de Barcelona, ou que o ReIno Unido fez para 2012, em Londres, não deve ser desprezado.
Muitas modalidades subiram de degrau nestes Jogos ainda que não cheguem ao pódio.
Esse trabalho, se tiver continuidade, pode amadurecer para a próxima edição olímpica.
Até lá, nós, os brasileiros, temos mais uma oportunidade para aprender que resultados esportivos são colhidos com políticas públicas que devem começar bem cedo, na escola.
Lenda viva
Michael Phelps já era o maior atleta olímpico da história antes dos jogos no Rio de Janeiro. O que acontece na Cidade Maravilhosa nesses primeiros dias é a perpetuação de um ídolo. O americano veio para disputar seis provas e até então já levou quatro ouros, faltando duas para encerrar o último ciclo olímpico da vida. Caso leve os dois ouros, Phelps vai igualar o número de medalhas de ouro da história do Brasil, inimagináveis 24. Aos 31 anos, também virou o nadador mais velho a ganhar um ouro olímpico em prova individual.
Calma
Lucas Lima é o jogador mais regular do Santos desde 2014. O camisa 20 se tornou referência técnica para a equipe e chegou à Seleção no ano passado. Neste ano, em um espaço de três meses, o jogador sofreu três lesões. A fraca atuação contra o América Mineiro, após voltar de contusão, fez a torcida do Santos ficar irritada nas redes sociais com a postura do jogador, que fala abertamente que quer jogar na Europa sempre que entrevistado. Apesar da fama de marrento, Lucas Lima é peça chave para o Santos disputar o título e a vaga na Libertadores. Calma.
De volta
A temporada do futebol europeu está de volta neste final de semana. O Francês e o tão esperado Inglês são os primeiros a começar. Na terra da rainha, ansiedade. Pep Guardiola, José Mourinho e Antônio Conte estreiam por City, United e Chelsea, mas o jogo de destaque já na primeira rodada é entre Arsenal e Liverpool, domingo, às 12h, na ESPN Brasil. No próximo final de semana é a vez de rolar a bola no Campeonato Espanhol.
Dois em um
O Santos acertou um amistoso contra o Benfica para comemorar os 100 anos da Vila Belmiro, no dia 8 de outubro. O jogo festivo também vai servir como homenagem para o lateral-esquerdo Léo, ídolo dos dois clubes. A ação serve para estreitar ainda mais o vínculo do Peixe com o mercado internacional. Imperdível!
Parece que vai
Após perder o técnico Edgardo Bauza para a Seleção da Argentina, o São Paulo, mesmo em má fase, adotou cautela para trazer um novo treinador. Descartou dar oportunidade para um novo estrangeiro e mapeou o mercado. Parece ter encontrado uma boa solução. Tudo indica que o Tricolor vai anunciar em breve Ricardo Gomes, do Botafogo. O curioso é que no domingo as duas equipes se enfrentam no Morumbi. Será a despedida?
