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Diarreia

16/07/2016Da Redação
A digestão finaliza na defecação, quando se elimina todos os componentes dos alimentos não absorvidos, principalmente, os compostos por fibras não digeridas. Nas fezes também encontramos células descamadas do intestino e micro-organismos. Quanto à frequência ideal, dependendo do tipo de alimentação, pode variar entre três vezes ao dia até três vezes por semana. 
 
Fezes amolecidas significam aumento na quantidade de água, ou seja, diarreia. Na maioria dos casos, a diarreia aguda é causada por vírus, contraída por alimentos mal higienizados, manipulados por mãos contaminadas. Como condição aguda, pode durar até quatorze dias, mas não deve ser medicada, salvo se apresentar sangue. É muito importante o controle da hidratação do corpo, pois a diarreia pode promover grande perda de água e sais minerais. 
 
A reidratação deve ser feita, preferencialmente, com a ingestão de soro com composição adequada para repor a água e os eletrólitos perdidos, como o sódio, o potássio e o bicarbonato. Podem ser usados os sais em pó, para serem dissolvidos em água, ou soluções prontas específicas para esse fim. A Organização Mundial de Saúde recomenda que, além da reidratação, haja a suplementação de zinco, o que pode reduzir em 25% o tempo da diarreia aguda. 
 
Mas os antidiarreicos devem ser usados com bastante critério. Apesar de seguros, doses excessivas de loperamida podem causar problemas cardíacos que levariam à morte. Algumas reações graves podem acontecer: distensão abdominal, constipação, perda de apetite ou dor no estômago e vômitos.
 
A complicação da diarreia se apresenta com muita sede, irritação extrema ou muita sonolência, olhos fundos e pele sem elasticidade a desidratação está se tornando mais grave. Nesses casos, pode ser necessário que a reidratação seja realizada por via parenteral, com a utilização de soros.
 
A alimentação habitual deve ser mantida durante todo o período da diarreia. O aleitamento materno não pode ser suspenso e se a criança estiver usando leites formulados, a concentração deve ser a mesma do corriqueiro. Se a criança estiver inapetente, o alimento deve ser ofertado em pequenas porções, com maior frequência. Evite alimentos industrializados.
 
Se ainda tiver dúvidas, encaminhe-as para o Centro de Informações sobre Medicamentos (CIM) do curso de Farmácia da Unisantos. O contato pode ser pelo e-mail [email protected] ou por carta endereçada ao CIM, avenida Conselheiro Nébias, 300, 11015-002.