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Vacinação infantil

09/07/2016Da Redação
Vacinação infantil | Jornal da Orla
O uso das vacinas permitiu erradicar algumas doenças infecciosas e controlar outras. A varíola foi erradicada no mundo. O último caso descrito aconteceu na Somália, em 1977. No Brasil, não há casos de poliomielite desde 1990, mas está presente em algumas partes do mundo. A mortalidade infantil diminuiu graças ao esquema de vacinação implantado no país e no mundo. Os pais devem respeitar prazos e levar suas crianças para a vacinação dentro do programado.
 
Os vírus e bactérias que provocam as doenças prevenidas pelas vacinas ainda circulam em nosso meio. Não causam danos justamente porque as pessoas estão capazes de combatê-las. As vacinas estimulam a capacidade imunológica das pessoas, sem produzir as doenças. 
 
As vacinas não conseguem proteger 100% das pessoas, porém os resultados são animadores. Quanto menos gente doente, menor será o número de pessoas que podem transmitir a doença, o que irá reduzir ainda mais o número de doentes. Algumas pessoas podem sentir um certo mal-estar após a vacinação, mas nada de muito grave. De certo modo, é o corpo preparando suas defesas.
 
A Organização Mundial da Saúde sugere uma série de vacinas para as crianças ao longo de seu desenvolvimento. Cada país adota essa sugestão ou a amplia. No Brasil, o Calendário Vacinal foi atualizado no início do ano, com algumas alterações. As crianças recebem vacinas desde o dia do nascimento e serão vacinadas ao longo da vida até quando se tornarem idosos. 
 
Algumas vacinas precisam ser administradas mais de uma vez para a garantia da eficácia. Em alguns casos, pode ser porque a vacina imuniza apenas sete ou oito crianças em cada dez que recebem a primeira aplicação. Quanto a vacina contra a poliomielite, justifica-se a repetição porque o produto é composto por três tipos vírus diferentes e um acaba interferindo na absorção do outro. Em tempo, os vírus presentes na vacina forma modificados e não conseguem mais produzir a doença. São seguros, como mostra a ampla experiência mundial. Mas como todo medicamento, sempre haverá reações adversas. Mas os benefícios superam os riscos. Vacine-se! Garanta a proteção contra essas doenças.
 
Se ainda tiver dúvidas, encaminhe-as para o Centro de Informações sobre Medicamentos (CIM) do curso de Farmácia da Unisantos. O contato pode ser pelo e-mail [email protected] ou por carta endereçada ao CIM, avenida Conselheiro Nébias, 300, 11015-002.