O canal do bispo Macedo decidiu tirar do ar o bom “Repórter Record Investigação”, apresentado pelo jornalista Domingos Meirelles. Profissionais que participavam da produção do programa foram demitidos.
Maravilha: enquanto isso, o nível do domingo na Record caminha ladeira abaixo com as atrações comandadas por Geraldo Luís e Rodrigo Faro. O telespectador é “presenteado” com pautas do tipo “será que a esposa do anão vai conseguir perder peso?”, ou então “pedreira não se olha no espelho faz três anos”.
E pensar que esta emissora prometia derrubar a Globo… Desse jeito?
Aulas de jornalismo – Já no SBT, Roberto Cabrini segue à frente do melhor jornalístico da tevê aberta. Domingo passado ele trouxe mais uma ótima edição do “Conexão Repórter”, destacando a vida do ex-pugilista Adilson Maguila Rodrigues, que luta contra uma Encefalopatia Traumática Crônica. Muito diferente, aliás, do espetáculo deprimente que Geraldo Luís promoveu com o ex-atleta na Record ano passado.
Aliás, longe dos holofotes da mídia, Maguila e sua esposa Irany mantêm desde o ano 2000 a ONG “Amanhecer Melhor “, entidade filantrópica sem fins lucrativos que estimula crianças a praticarem esportes e dança.
Sabedoria – Quando Patricia Abravanel abre a boca, sai de baixo. Dessa vez, durante o programa de seu pai, a apresentadora do SBT comparou “países místicos” e “racionais”. “Em países muito místicos o povo deixa de trabalhar, fica tão místico que deixa de fazer as coisas certas para poder chegar num objetivo. Em países mais racionais, que têm uma fé em Deus, onde se acredita no esforço, no suor, no trabalho, em você ter um casamento e cuidar dele, esses países vão mais pra frente. Então, um exemplo: a África é muito mística, e a gente vê as consequências, e os EUA é mais racional, protestante, onde se acredita no suor…”, filosofou. Impressionante como a religião limita certas pessoas.
Que vergonha, Galvão – Sábado passado a Globo transmitiu Itália X Alemanha, pela Eurocopa. A partida foi decidida nos pênaltis, e Galvão Bueno desconhecia alguns dos cobradores das penalidades (principalmente da Itália). O jogador era focalizado e o locutor recorria ao comentarista Caio Ribeiro: “Quem é esse Caio, me ajuda aí”. Absolutamente vergonhoso: o profissional vive disso e simplesmente não conhece atletas de uma seleção tradicionalíssima como a italiana.
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