Em inglês, FHC foi confrontado por questões delicadas para ele, como denúncias de corrupção na Petrobras em seu governo, envolvendo o pagamento de US$ 100 milhões em propinas; o fato de que também teria promovido “pedaladas fiscais”; e o pagamento de pensão a um filho que ele teria tido fora do casamento, por um empresário que fez negócios com seu governo.
Perplexo, Fernando Henrique gaguejou e não deu respostas convincentes ao jornalista Mehdi Hasan. Sem esconder o nervosismo, FHC chegou a protestar ao ser confrontado pelo entrevistador. Apesar da repercussão, a imprensa brasileira ignorou a entrevista.
Novidade na esquerda santista
A presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, será candidata a prefeita de Santos pelo PCdoB, com apoio de diversos partidos de esquerda, entre eles o PT. A grande estusiasta da candidatura é a ex-prefeita Telma de Souza (PT), que deve ser candidata a vereadora.
Os relógios de nosso tempo
Instalado pela Associação Comercial de São Paulo, o Impostômetro atingiu a marca de R$ 1 trilhão na terça-feira (5). Demorou seis dias a mais para chegar à marca este ano, em relação a 2015, por causa da crise econômica.
Já o Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional instalou na quarta-feira (6), na Esplanada dos Ministérios, o Sonegômetro, que indica quanto os cofres públicos deixam de arrecadar por conta da sonegação fiscal. “O déficit de R$ 170 bilhões previsto pelo governo interino de Michel Temer para 2016 seria equacionado com folga se os bilhões de impostos sonegados no país desde o início do ano fossem recuperados”, explica o presidente da entidade, Achilles Frias. Na quarta-feira, o Sonegômetro indicava R$ 276,777 bilhões.
Palhaçada na Câmara
Continua a palhaçada na Câmara dos Deputados. O relator do recurso movido pela defesa do presidente afastado do Legislativo, Eduardo Cunha, deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF) quer melar a decisão da Comissão de Ética que pede a cassação do mandato de Cunha. Para Fonseca, a chamada nominal durante a votação foi “ilegal”.
Os aliados de Cunha definitivamente perderam a vergonha na cara, se é que um dia tiveram.
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