
O primeiro resgata sucessos antigos de artistas que não frequentam mais a grande mídia – alguns inclusive frequentavam o saudoso “Perdidos da Noite”, que o apresentador comandou nos anos 80. Já o segundo dá oportunidade a novos talentos.
Ambos são agradáveis e fogem da “torturante mesmice” de sertanejo e funk a que somos submetidos. Mas tem gente nem um pouco satisfeita com isso.
Sem jabá
Tanto o “Ding Dong” quanto o “Iluminados” foram exigências do Faustão que, segundo o colunista do UOL, Ricardo Feltrin, teria batido de frente com as gravadoras e seu famoso “jabá”, cansado de levar sempre os mesmos nomes ao seu programa.
Os dois quadros estariam ocupando espaços normalmente destinados a sucessos do momento, o que estaria desagradando gravadoras e funcionários da própria Globo que também atuam como empresários.
Boa, Faustão.
Infeliz, pra variar
Um grupo de haitianos que vive no Brasil publicou no Youtube um “vídeo resposta” a Luciano Huck. Eles reclamam da forma como o apresentador se referiu ao país em uma matéria exibida na Globo no intervalo do jogo entre Brasil e Haiti, dia 8 de junho. “Depois do que vi, acho que a humanidade não deu certo”, falou.
No vídeo, produzido por alunos de um projeto da Universidade Federal do Paraná, eles afirmam: “Prezado senhor Luciano Huck, foi com a imensa atenção que nosso grupo assistiu a sua reportagem. Reconhecemos o apoio do Brasil na liderança da missão de paz no Haiti e agradecemos à concessão de visto humanitário aos irmãos que procuram uma vida melhor aqui no Brasil… Sua reportagem caracteriza o Haiti como um país que só tem guerra, miséria. Nesses últimos tempos, o Haiti voltou a ser um dos destinos favoritos do Caribe, muitos investimentos foram feitos nesse sentido. Luciano, você acabou prejudicando a imagem do país, talvez sem querer… Com a ajuda de todos nós, talvez a humanidade dê certo”.
Mais brilho
Ainda falando em música, chegou ao fim a terceira temporada do “SuperStar”. A atração continua interessante e cumprindo seu objetivo de revelar novas bandas.
Em relação a este ano, não achei legal a mudança de horário, para domingo às 13 horas. E penso que poderiam rever a questão de algumas bandas praticamente só tocarem covers. Considero injusto com quem compõe e mostra um trabalho autoral.
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