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O mal que nos faz mal

18/06/2016Da Redação
A jovem mãe estava muito preocupada. O bebê, de poucos meses, repentinamente, adoecera. A temperatura se mantinha alta, sinalizando uma febre que teimava em não ceder. O pediatra fora ouvido. Exame clínico, exames laboratoriais. Nada acusava nenhuma anomalia física.
 
Nada justificava o quadro febril persistente, que não cedia aos medicamentos prescritos. Em quase desespero, Lúcia telefonou para a mãe. Ela criara cinco filhos. Tinha experiência. Quem sabe, poderia ajudar? Com as palavras saindo atropeladas da boca, pela ansiedade e preocupação, ela foi contando a forma repentina como a febre surgira e não abandonava o corpo pequeno do seu bebê.
 
E, como estava falando com sua mãe, aproveitou e foi despejando as dificuldades de relacionamento com o marido a quem dizia ser nervoso e culpá-la de tudo. A mãe, ponderada, fez observações, referindo-se ao clima que deveriam estar, ambos, criando no lar. Um clima pesado, onde as discussões se sucediam, com acusações de uma e de outra parte, por coisa nenhuma e por quase tudo.
 
-O bebê é frágil. – Disse a senhora experiente. -Esse clima pesado lhe faz mal. Ele registra e reage, fisicamente, com uma febre que parece não ter motivo. Modifiquem esse clima mental. Harmonizem-se e verão como o bebê reagirá aos medicamentos e logo estará melhor.
 
[com base na Redação do Momento Espírita]
 
Foi Jesus quem nos ensinou que conheceríamos a verdade e ela nos libertaria. Saibamos que pensamentos, sentimentos, emoções, geram energias que se espalham ao nosso redor. Quando vivemos em clima de tranquilidade, de amor e amizade, tudo flui positivamente. Ao contrário, os momentos de desentendimentos, de palavras chulas, deixam um ambiente pesado, um ar envenenado.
 
De acordo com o que pensamos, falamos e fazemos, criamos o ambiente, ao nosso redor. Quando temos uma criança pequenina, um animalzinho, um doente ou um idoso enfraquecido em casa, serão eles os primeiros a captar as energias negativas. Essas energias são absorvidas em nível espiritual e se refletem no corpo físico, registrando mal-estar, febre, dores, indisposição…
 
Quando lembramos de um trecho da oração ensinada por Jesus: “Livrai-nos do mal”, costumeiramente pensamos que o Mestre nos ensinou a pedir ao Grande Arquiteto do Universo para nos livrar do mal que os outros nos possam fazer. Contudo, nos esquecemos de que realmente nos faz muito mal, o mal que está dentro de nós mesmos.
 
Quando pensamos de forma negativa, geramos o mal. Quando falamos bobagens, espalhamos o mal. Quando fazemos o mal, nós nos comprometemos com ele. Não por outro motivo, um grande orador disse, certa vez: “O mal que nos fazem não nos faz mal. O mal que nos faz mal é o mal que fazemos”. E esse mal que está em nós, ninguém pode tirar, senão nós mesmos. Enquanto não modificarmos nosso interior para melhor, estaremos usufruindo do nosso próprio veneno. Espalhemos sempre paz e harmonia ao nosso redor e usufruamos de felicidade, de bem-estar nós e nossos amores.
 
PAZ, SAÚDE E PROSPERIDADE