Pesquisa realizada com 36 mil alunos de escolas municipais no interior do Estado apontou que a falta de óculos é responsável pelo baixo desempenho escolar de 51% dos estudantes. “O mais preocupante é que a criança, muitas vezes, não sabe explicar como enxerga e qual seu problema.
Ela precisa de alguém atento, pai, avô ou professor, que observe que algo está errado e procure ajuda”, alerta o oftalmologista Marcello Colombo Barboza, diretor do Hospital Oftalmológico Visão Laser. Segundo ele o período de volta às aulas é o ideal para descobrir se a criança apresenta algum problema ocular e corrigir a tempo para não prejudicar os estudos.
Estudante pode ter problema se:
Sentar sempre muito perto da tevê ou levar o livro muito próximo do rosto.
Perder-se na leitura ou usar o dedo como guia para ler.
Apertar os olhos ou erguer a cabeça para ver melhor.
Esfregar os olhos com freqüência e queixar-se constantemente de dor de cabeça e olhos cansados.
Sensibilidade à luz ou lacrimejamento excessivo.
Fechar um olho para ler, ver tevê ou enxergar melhor.
Evitar atividades que exigem a visão de perto como, ler, fazer a lição de casa e usar o computador; ou ainda as que exigem a visão de longe, como a prática de esportes e outras atividades de lazer.
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